Apesar dos desafios, o Bitcoin (BTC) mostrou estabilidade nesta segunda-feira (10) e mantem-se acima dos US$ 30 mil. Essa tendência está relacionada aos dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (DNE) da China, que apontam para o fim do ciclo global de aperto de liquidez e agitação nos ativos de risco, incluindo as criptomoedas.
Segundo o DNE, o índice de preços ao produtor (PPI) da China registrou uma queda de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando o nono declínio mensal consecutivo e a queda mais acentuada em sete anos. Essa redução tem implicações significativas nos preços de exportação, resultando em pressões deflacionárias que podem ser sentidas em toda a economia global.
A China é reconhecida como o maior parceiro comercial de várias economias proeminentes ao redor do mundo. Portanto, a queda nos preços de fábrica chineses provavelmente resultará em preços mais baixos para os produtos exportados por outros países, o que pode ter um impacto significativo nas economias globais.
Embora o Bitcoin tenha enfrentado uma série de desafios nos últimos meses, incluindo volatilidade e preocupações regulatórias, sua capacidade de se manter acima dos US$ 30 mil é um indicador encorajador para os entusiastas da criptomoeda.