A MicroStrategy, empresa líder em soluções de inteligência de negócios, anunciou nesta sexta-feira a aquisição de mais 7.420 Bitcoins (BTC) - elevando suas reservas para um total de 252.220 unidades.  

Essa nova compra, realizada a um preço médio de US$ 61.750 por Bitcoin soma um investimento adicional de aproximadamente US$ 458,2 milhões. 

Para financiar essa nova aquisição, a MicroStrategy concluiu uma oferta privada de US$ 1,01 bilhão em notas seniores conversíveis. Os recursos obtidos com essa emissão serão utilizados para quitar uma dívida anterior e para adquirir mais Bitcoins, além de atender a outras necessidades corporativas. 

As ações da MicroStrategy permaneceram estaveis à notícia, com uma leve queda de 3% no pré-mercado. Segundo o TradingView, as ações estavam negociadas em US$ 144,26.  

O Bitcoin está sendo negociado em US$ 62,7 mil nesta sexta-feira (20). Segundo o CoinMarketCap, o ativo avançou 5% na semana. O aumento aconteceu após a decisão do Federal Reserve (Fed) de cortar as taxas de juros nos Estados Unidos.  

O Bitcoin (BTC) voltou a subir nesta terça-feira (17), registrando uma valorização de 6% nas últimas 24 horas e ultrapassando a marca dos US$ 61 mil. Esse é o maior preço da criptomoeda nas últimas três semanas, conforme dados da CoinGecko. 

No início desta noite, o BTC voltou a ser negociado em US$ 60 mil, com avanço de 4,31% no último dia.  

A alta ocorre em um momento de expectativa no mercado financeiro global, um dia antes da reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. A instituição deve anunciar a nova taxa básica de juros do país na Super Quarta (18).  

Atualmente, os juros estão entre 5,25% e 5,50%, mas os investidores aguardam possíveis cortes. De acordo com a ferramenta CME Fedwatch, 63% dos agentes de mercado apostam em uma redução de 50 pontos-base, enquanto 37% acreditam em uma queda de 25 pontos-base. 

O possível corte de juros pode desencadear um movimento de “venda de notícias” em ativos de risco, explicou o economista Steve Hanke, da Universidade Johns Hopkins ao The Block  

Ele sugere que ativos de risco, como o Bitcoin (BTC), podem sofrer com essas oscilações, e por isso recomenda investimentos mais seguros, como títulos do Tesouro dos EUA e ouro.