sábado, 19 de abril, 2025

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HBO lança hoje documentário que pode revelar a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto

Documentário "Money Electric: The Bitcoin Mystery", da HBO, promete desvendar a identidade de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin

terça, 08 de outubro, 2024 - 17:06

Redação MyCryptoChannel

A HBO lançará um documentário que pode finalmente desvendar um dos maiores mistérios do mundo das criptomoedas: a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin e da tecnologia blockchain.  

Intitulado "Money Electric: The Bitcoin Mystery", o documentário será exibido nesta terça-feira (8) no Max e promete revelar quem está por trás do pseudônimo que revolucionou o mercado financeiro. 

Desde o desaparecimento de Nakamoto em 2011, inúmeras teorias sobre sua identidade surgiram, alimentadas pelo fato dele ossuir uma quantidade estimada de 1,1 milhão de bitcoins, o equivalente a cerca de US$ 67 bilhões.  

Se esses BTCs fossem movimentados, isso poderia causar um impacto significativo no valor da criptomoeda. Além disso, isso tornaria Nakamoto um dos mais ricos do mundo.  

Uma das teorias mais populares sugeria que Satoshi Nakamoto poderia ser o desenvolvedor e criptógrafo Len Sassaman, que também faleceu em 2011.  

Sassaman era conhecido por seu trabalho na área de privacidade e cripto, alinhado com os princípios do Bitcoin. No entanto, especulações em torno de seu nome diminuíram após sua viúva revelar que a produção do documentário não a procurou durante as filmagens.  

Além disso, o diretor do documentário, Cullen Hoback, confirmou que confrontou a pessoa apontada como Nakamoto, o que implica que o criador do Bitcoin estaria vivo, descartando Sassaman. 

Com isso, as apostas agora estão voltadas para Nick Szabo, um cientista da computação e criptógrafo.  

Szabo é reconhecido por ter proposto, em 1998, o conceito do Bit Gold, uma moeda digital descentralizada que muitos veem como um precursor do Bitcoin.  

Além disso, ele é considerado um dos maiores entusiastas das criptomoedas e dos contratos inteligentes. Apesar de negar ser Nakamoto em uma entrevista de 2015, seu nome voltou a ganhar destaque nas especulações após o enfraquecimento da teoria sobre Sassaman. 

Conforme as expectativas crescem para o lançamento do documentário, o diretor Cullen Hoback afirmou que a produção apresenta uma teoria convincente sobre a identidade de Nakamoto, o que certamente irá gerar debates e controvérsias no universo das criptomoedas. 

"Fazemos um caso bastante convincente no filme, e acredito que a pessoa em quem chegamos será inesperada, o que vai gerar muita controvérsia", afirmou ele. 

Bitcoin

Inverno cripto: Coinbase aponta que Bitcoin e criptomoedas entraram em ciclo de baixa

Queda abaixo da média móvel de 200 dias mostra que valorização do setor chegou ao fim

quarta, 16 de abril, 2025 - 09:20

Redação MyCryptoChannel

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A recente queda do Bitcoin (BTC) e de outros ativos digitais pode marcar o fim do ciclo de valorização das criptomoedas. A análise da Coinbase Institutional, braço institucional da corretora, avalia que o mercado entrou oficialmente em uma fase de baixa, chamado de inverno das criptomoedas. 

De acordo com David Duong, chefe global de pesquisa da Coinbase, o Bitcoin está sendo negociado abaixo de sua média móvel simples de 200 dias (MMS), o que sinaliza uma mudança de tendência de longo prazo. Essa métrica é amplamente usada para indicar mudanças estruturais no mercado.

Bitcoin em baixa constante

O BTC caiu abaixo da MMS de 200 dias no dia 9 de março e não conseguiu recuperar esse nível desde então. Historicamente, essa linha funciona como um divisor entre fases de alta e de baixa. A permanência abaixo da média costuma indicar um mercado enfraquecido e menor apetite por risco.

No entanto, Duong alerta que a queda não é exclusiva do Bitcoin. O índice COIN50, que reúne as 50 principais criptomoedas por valor de mercado, já apresentava sinais de baixa desde o final de fevereiro, de forma mais clara e contínua.

“A classe de ativos como um todo tem sido inequivocamente negociada em território de mercado em baixa desde o final de fevereiro”, destacou o executivo. 

Nesta quarta-feira (16), o Bitcoin é negociado a US$ 84,2 mil com avanço de 10,46% na semana. Porém, nas últimas 24 horas, a maior criptomoeda do mundo recuou 1,51%. 

Outro indicador citado por Duong é o desempenho ajustado ao risco do bitcoin, calculado por meio do desvio padrão em relação à média dos últimos 365 dias. Esse modelo mostra que o ciclo de alta terminou no fim de fevereiro e que, desde então, a movimentação do mercado é considerada neutra.

O que causa quedas no mercado de criptomoedas? 

Ao contrário do mercado de ações, onde uma baixa de 20% costuma ser o sinal oficial de um “bear market”, no universo das criptos esse critério é diferente. Duong argumenta que os mercados de criptomoedas devem ser analisados com foco nas mudanças de estrutura, liquidez e fundamentos.

“Em outras palavras, acreditamos que mercados em baixa representam fundamentalmente mudanças de regime na estrutura do mercado – caracterizadas pela deterioração dos fundamentos e pela redução da liquidez – e não apenas suas quedas percentuais”, explicou. 

Perspectiva de alta somente no segundo semestre

Para Duong, o fundo do poço pode ser atingido entre o meio e o final do segundo trimestre de 2025. A expectativa é que, a partir disso, o mercado inicie uma possível recuperação durante o terceiro trimestre do mesmo ano.

Enquanto isso, a orientação da Coinbase Institutional é de que os investidores adotem uma postura conservadora e reavaliem seus níveis de exposição ao risco.
 

Bitcoin

Senadora propõe usar Bitcoin para abater metade da dívida pública dos EUA

Cynthia Lummis quer que o governo americano compre 1 milhão de Bitcoins em 5 anos como estratégia econômica de longo prazo

terça, 15 de abril, 2025 - 09:35

Redação MyCryptoChannel

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A senadora americana Cynthia Lummis, representante de Wyoming, trouxe o debate sobre o uso de criptomoedas no setor público novamente. O plano dela é utilizar o Bitcoin (BTC) para reduzir a dívida nacional dos Estados Unidos.

A proposta integra a nova versão do projeto de lei BITCOIN que sugere que a aquisição de um milhão de unidades da criptomoeda, ao longo de cinco anos. De acordo com a senadora, isso pode abater até metade do atual passivo público de US$ 36 trilhões em apenas duas décadas.

Por isso, seria necessário comprar 200 mil Bitcoins por ano durante cinco anos. Os ativos seriam mantidos em carteira por duas décadas, aproveitando a expectativa de valorização da moeda digital ao longo do tempo. Esse volume representaria cerca de 5% do fornecimento global da criptomoeda. 

Nesta terça-feira (15), o Bitcoin é negociado a US$ 85,8 mil. Para seguir a proposta da senadora, seria necessário investir US$ 85 bilhões. 

Bitcoin como ativo estratégico na política 

Lummis defende que o Bitcoin seja tratado como um ativo estratégico, comparável ao ouro, com potencial para integrar as reservas nacionais americanas. Para ela, o crescimento da adoção institucional do BTC comprova sua solidez econômica.

O Bitcoin “é o único veículo que encontrei que faz isso”, afirmou. A senadora também destaca que a proposta só seria eficaz se combinada a uma política fiscal equilibrada. “Se o Congresso equilibrar receitas e gastos enquanto acumulamos BTC, eliminamos a dívida”, pontuou.

Riscos e resistências à proposta

Apesar dos efeitos positivos da proposta, a iniciativa encontra resistência entre parlamentares e especialistas. Economistas alertam sobre a alta volatilidade do Bitcoin e o risco de perdas caso o valor da criptomoeda não evolua conforme o projetado.

O principal ponto de crítica é a imprevisibilidade do mercado de criptoativos. Em um cenário de forte oscilação, os recursos investidos poderiam encolher, ao invés de crescer.