Segundo um relatório de pesquisa divulgado pelo JPMorgan, o hashrate do Bitcoin (BTC) continua a atingir novos recordes, à medida que a competição entre os mineradores se intensifica antes do próximo halving programado para o segundo trimestre de 2024. O halving, que reduzirá as recompensas de emissão de 6,25 BTC para 3,125, implica uma redução nas receitas dos mineradores, aumentando efetivamente o custo de produção do ativo.
O hashrate é uma medida que representa o poder computacional total utilizado para minerar e processar transações em um blockchain de prova de trabalho, como a do Bitcoin. O JPMorgan destaca que os mineradores com custos de eletricidade mais baixos terão maior facilidade para sobreviver a essa mudança, enquanto os mineradores com custos de energia mais altos podem enfrentar dificuldades após o halving.
Segundo o banco, uma mudança de apenas 1 centavo por quilowatt-hora (kWh) no custo da eletricidade pode resultar em uma alteração de US$ 4,3 mil no valor de produção da moeda. Após o halving, essa sensibilidade dobraria para US$ 8,6 mil, aumentando assim a vulnerabilidade dos produtores com preços maiores.
Além disso, o JPMorgan observa um aumento acentuado no hashrate, indicando um crescimento na competição entre os mineradores, com mais plataformas de mineração sendo implantadas.
A redução nas recompensas de emissão coloca pressão sobre os custos de produção e pode afetar a rentabilidade dos mineradores, especialmente aqueles de maior energia. A competição acirrada no espaço da mineração é um reflexo do interesse contínuo nessa criptomoeda e da busca por lucros no setor.
À medida que nos aproximamos do segundo trimestre de 2024, quando ocorrerá o próximo halving, será interessante acompanhar como os mineradores se adaptarão às mudanças e como isso afetará a estabilidade e a segurança da rede do Bitcoin.
