As autoridades alemãs intensificaram a venda de suas reservas de Bitcoin (BTC), despejando mais criptomoeda no mercado em meio a um cenário baixo. A ação, que segue uma venda anterior de US$ 170 milhões na semana passada.  

Nesta terça-feira (25), a Polícia Federal Criminal da Alemanha (BKA) transferiu 400 BTC, equivalentes a cerca de US$ 25 milhões, para as exchanges de criptomoedas Coinbase e Kraken. Outros 500 BTC (equivalente a US$ 30 milhões) foram enviados para um endereço desconhecido, de acordo com o serviço de monitoramento de blockchain Arkham Intelligence. 

As vendas ocorreram enquanto o mercado de criptomoedas se encontra em declínio, com o Bitcoin cotado em torno de US$ 62 mil. A moeda digital despencou na segunda-feira, caindo abaixo da marca de US$ 60 mil.  

O Bitcoin vendido faz parte dos ativos confiscados do site de pirataria de filmes Movie2k.to. Em janeiro, a polícia alemã apreendeu 50 mil BTC do site, o que foi descrito como "a maior apreensão de Bitcoin pelas autoridades policiais na República Federal da Alemanha até o momento". 

A venda em massa por parte das autoridades alemãs, combinada com outras pressões de mercado, como grandes saídas de ETFs Bitcoin à vista, contribui para a queda contínua dos preços no mercado de criptomoedas. 

Os empresários Cameron e Tyler Winklevoss, conhecidos por sua atuação no mercado de criptomoedas, anunciaram uma doação conjunta de US$ 2 milhões em Bitcoin (BTC) para o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.  

Trump é o provável candidato do Partido Republicano nas próximas eleições presidenciais, mesmo com as condenações na justiça dos EUA. O anúncio foi feito através de postagens no X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter e Tyler Winklevoss foi o primeiro a tornar pública sua contribuição. 

Ele disse: “acabei de doar US$ 1 milhão em Bitcoin para Donald Trump e votarei nele em novembro”. Tyler ainda criticou a administração atual.  

“A administração Biden declarou abertamente guerra contra a criptografia. Ele transformou várias agências governamentais em armas para intimidar, assediar e processar os bons atores de nossa indústria em um esforço para destruí-la”, afirmou Tyler, que é CEO da Gemini.  

Pouco tempo depois, seu irmão gêmeo, Cameron Winklevoss, seguiu o exemplo, anunciando uma doação idêntica de US$ 1 milhão em BTCs para a campanha de Trump. “O presidente Trump é: pró-bitcoin, pró-cripto, pró-negócios”, escreveu Cameron, destacando seu apoio ao ex-presidente.