sábado, 19 de abril, 2025

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O que é o Bitcoin Pizza Day? Conheça mais sobre essa fatia da história das criptomoedas

Primeira transação com criptomoedas acontecia há 14 anos em troca de duas pizzas

quarta, 22 de maio, 2024 - 19:10

Redação MyCryptoChannel

O dia 22 de maio marca um momento importante na história das criptomoedas, comemorado anualmente como o Bitcoin Pizza Day. Em 2010, nesta mesma data, um programador de software chamado Laszlo Hanyecz realizou a primeira transação comercial conhecida usando Bitcoin. Ele pagou 10 mil BTC por duas pizzas.  

Nesta quarta-feira (22), esse pagamento comemora 14 anos e desde então, o BTC se tornou a maior criptomoeda do mundo. A MyCryptoChannel traz neste texto detalhes desta transação e sobre as mudanças do ativo digitais desde a compra dessas duas pizzas.  

A primeira compra de Bitcoin 

Embora o Bitcoin tenha sido lançado apenas um ano antes, em 2009, a criptomoeda ainda não possuía valor de lastro correspondente ao dólar. Porém, Hanyecz estava determinado a demonstrar seu potencial como meio de pagamento.  

No dia 18 de maio, ele postou em um fórum online buscando alguém disposto a entregar duas pizzas em troca da quantia substancial de BTC. Na época, 10 mil BTC valiam cerca de US$ 40. Hoje, em 2024, esse valor equivale a cerca de R$ 3,5 bilhões.  

Quem aceitou o desafio foi Jeremy Sturdivant, estudante de 19 anos. O rapaz também participa do fórum e enviou duas pizzas da rede Papa John’s para a casa de Hanyecz em troca das criptomoedas.  

Valor milionário  

Desde a compra das pizzas, segundo o portal eInvestidor, o BTC valorizou 1.844.424.900%. Se tivesse guardado, Sturdivant seria dono de uma fortuna. Entretanto, em entrevista ao New York Post em maio de 2021, o jovem falou que gastou suas criptomoedas em viagens e jogos ao longo dos anos.  

Ele confessou que fez isso, pois não sabia que o Bitcoin seria tão valorizado, mas ele se sente “orgulhoso de ter desempenhado um papel” no “fenômeno global”. Atualmente, essa data é comemorada por toda comunidade cripto.  

Evolução do Bitcoin  

O preço do Bitcoin disparou desde o valor de US$ 0,0004 em 2010, atingindo um pico histórico acima de US$ 73 mil em 2024. Essa valorização atraiu investimentos institucionais e de varejo em massa, elevando a capitalização de mercado do Bitcoin para trilhões de dólares. 

Com esse volume de negociação, o Bitcoin saiu das suas origens como moeda da internet e se tornou um ativo global reconhecido. Grandes empresas como Tesla, MicroStrategy e Square estão investindo em Bitcoin, enquanto países como El Salvador o adotaram como moeda legal. 

O BTC também foi responsável para expansão do mercado de criptomoedas. Após o Bitcoin, surgiram milhares de criptomoedas, cada uma com suas características e casos de uso únicos. Atualmente, o mercado ainda adota stablecoins e até tokens não fungíveis (NFTs). Apesar dos desafios, o Bitcoin e o mercado de criptomoedas percorreram um longo caminho desde o Bitcoin Pizza Day de 2010. 

 

Bitcoin

Inverno cripto: Coinbase aponta que Bitcoin e criptomoedas entraram em ciclo de baixa

Queda abaixo da média móvel de 200 dias mostra que valorização do setor chegou ao fim

quarta, 16 de abril, 2025 - 09:20

Redação MyCryptoChannel

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A recente queda do Bitcoin (BTC) e de outros ativos digitais pode marcar o fim do ciclo de valorização das criptomoedas. A análise da Coinbase Institutional, braço institucional da corretora, avalia que o mercado entrou oficialmente em uma fase de baixa, chamado de inverno das criptomoedas. 

De acordo com David Duong, chefe global de pesquisa da Coinbase, o Bitcoin está sendo negociado abaixo de sua média móvel simples de 200 dias (MMS), o que sinaliza uma mudança de tendência de longo prazo. Essa métrica é amplamente usada para indicar mudanças estruturais no mercado.

Bitcoin em baixa constante

O BTC caiu abaixo da MMS de 200 dias no dia 9 de março e não conseguiu recuperar esse nível desde então. Historicamente, essa linha funciona como um divisor entre fases de alta e de baixa. A permanência abaixo da média costuma indicar um mercado enfraquecido e menor apetite por risco.

No entanto, Duong alerta que a queda não é exclusiva do Bitcoin. O índice COIN50, que reúne as 50 principais criptomoedas por valor de mercado, já apresentava sinais de baixa desde o final de fevereiro, de forma mais clara e contínua.

“A classe de ativos como um todo tem sido inequivocamente negociada em território de mercado em baixa desde o final de fevereiro”, destacou o executivo. 

Nesta quarta-feira (16), o Bitcoin é negociado a US$ 84,2 mil com avanço de 10,46% na semana. Porém, nas últimas 24 horas, a maior criptomoeda do mundo recuou 1,51%. 

Outro indicador citado por Duong é o desempenho ajustado ao risco do bitcoin, calculado por meio do desvio padrão em relação à média dos últimos 365 dias. Esse modelo mostra que o ciclo de alta terminou no fim de fevereiro e que, desde então, a movimentação do mercado é considerada neutra.

O que causa quedas no mercado de criptomoedas? 

Ao contrário do mercado de ações, onde uma baixa de 20% costuma ser o sinal oficial de um “bear market”, no universo das criptos esse critério é diferente. Duong argumenta que os mercados de criptomoedas devem ser analisados com foco nas mudanças de estrutura, liquidez e fundamentos.

“Em outras palavras, acreditamos que mercados em baixa representam fundamentalmente mudanças de regime na estrutura do mercado – caracterizadas pela deterioração dos fundamentos e pela redução da liquidez – e não apenas suas quedas percentuais”, explicou. 

Perspectiva de alta somente no segundo semestre

Para Duong, o fundo do poço pode ser atingido entre o meio e o final do segundo trimestre de 2025. A expectativa é que, a partir disso, o mercado inicie uma possível recuperação durante o terceiro trimestre do mesmo ano.

Enquanto isso, a orientação da Coinbase Institutional é de que os investidores adotem uma postura conservadora e reavaliem seus níveis de exposição ao risco.
 

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Senadora propõe usar Bitcoin para abater metade da dívida pública dos EUA

Cynthia Lummis quer que o governo americano compre 1 milhão de Bitcoins em 5 anos como estratégia econômica de longo prazo

terça, 15 de abril, 2025 - 09:35

Redação MyCryptoChannel

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A senadora americana Cynthia Lummis, representante de Wyoming, trouxe o debate sobre o uso de criptomoedas no setor público novamente. O plano dela é utilizar o Bitcoin (BTC) para reduzir a dívida nacional dos Estados Unidos.

A proposta integra a nova versão do projeto de lei BITCOIN que sugere que a aquisição de um milhão de unidades da criptomoeda, ao longo de cinco anos. De acordo com a senadora, isso pode abater até metade do atual passivo público de US$ 36 trilhões em apenas duas décadas.

Por isso, seria necessário comprar 200 mil Bitcoins por ano durante cinco anos. Os ativos seriam mantidos em carteira por duas décadas, aproveitando a expectativa de valorização da moeda digital ao longo do tempo. Esse volume representaria cerca de 5% do fornecimento global da criptomoeda. 

Nesta terça-feira (15), o Bitcoin é negociado a US$ 85,8 mil. Para seguir a proposta da senadora, seria necessário investir US$ 85 bilhões. 

Bitcoin como ativo estratégico na política 

Lummis defende que o Bitcoin seja tratado como um ativo estratégico, comparável ao ouro, com potencial para integrar as reservas nacionais americanas. Para ela, o crescimento da adoção institucional do BTC comprova sua solidez econômica.

O Bitcoin “é o único veículo que encontrei que faz isso”, afirmou. A senadora também destaca que a proposta só seria eficaz se combinada a uma política fiscal equilibrada. “Se o Congresso equilibrar receitas e gastos enquanto acumulamos BTC, eliminamos a dívida”, pontuou.

Riscos e resistências à proposta

Apesar dos efeitos positivos da proposta, a iniciativa encontra resistência entre parlamentares e especialistas. Economistas alertam sobre a alta volatilidade do Bitcoin e o risco de perdas caso o valor da criptomoeda não evolua conforme o projetado.

O principal ponto de crítica é a imprevisibilidade do mercado de criptoativos. Em um cenário de forte oscilação, os recursos investidos poderiam encolher, ao invés de crescer.