domingo, 20 de abril, 2025

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Ordinals introduz inscrições para contornar limitação de tamanho do Bitcoin (BTC) e expandir NFTs

Protocolo ganhou destaque no início deste ano após permitir criação de tokens BRC-20 e tokens não fungíveis

segunda, 12 de junho, 2023 - 09:27

Redação MyCryptoChannel

Os desenvolvedores por trás do protocolo Ordinals apresentaram recentemente um novo método chamado "inscrições recursivas", que visa superar a limitação de tamanho de bloco do Bitcoin, que é de 4 MB, e permite que os NFTs (tokens não fungíveis) sejam mais amplos.

Essa nova abordagem permite que as inscrições façam referência ao conteúdo de outras inscrições, contornando as restrições anteriores de forma eficiente. Essa atualização foi implementada no sistema Ordinals no último sábado (10).

Anteriormente, as inscrições no Bitcoin (BTC) que representavam tokens e NFTs eram independentes e não tinham conhecimento umas das outras. No entanto, com a introdução das inscrições recursivas, as inscrições agora podem fazer referência ao conteúdo de outras inscrições usando uma sintaxe especial.

Isso significa que as características de uma coleção ou os dados essenciais podem ser inscritos apenas uma vez, e as informações podem ser referenciadas e renderizadas por meio de pequenas quantidades de código em inscrições subsequentes. Isso possibilita uma maior eficiência e redução de custos na criação e gerenciamento de NFTs.

O protocolo Ordinals, que se concentra em inscrições on-chain na rede Bitcoin, ganhou destaque no início deste ano após permitir a criação de tokens BRC-20 e NFTs, resultando em um aumento no volume de transações e taxas na rede Bitcoin.

Com a introdução das inscrições recursivas, espera-se que o protocolo Ordinals expanda ainda mais as possibilidades dos NFTs. Por exemplo, em vez de inscrever individualmente milhares de arquivos JPEG para uma coleção de imagens de perfil (PFP), os desenvolvedores agora podem inscrever as características da coleção em uma inscrição inicial e renderizar programaticamente as imagens utilizando código em inscrições subsequentes. Isso simplifica o processo de criação e gerenciamento de NFTs, tornando-o mais escalável e eficiente.

O protocolo Ordinals introduziu um novo recurso chamado "inscrições recursivas", que permite contornar a limitação de tamanho de bloco do Bitcoin e expandir as possibilidades dos NFTs. Essa atualização permite que as inscrições façam referência ao conteúdo de outras inscrições, o que aumenta a eficiência e reduz os custos de criação e gerenciamento desses tokens.

Com essa melhoria, os desenvolvedores podem inscrever características de uma coleção ou dados essenciais apenas uma vez e referenciá-los em inscrições subsequentes, simplificando o processo e tornando-o mais escalável. Essa evolução do protocolo Ordinals traz novas oportunidades para a indústria de NFTs e amplia o potencial de inovação dentro da rede Bitcoin.

 

Bitcoin

Inverno cripto: Coinbase aponta que Bitcoin e criptomoedas entraram em ciclo de baixa

Queda abaixo da média móvel de 200 dias mostra que valorização do setor chegou ao fim

quarta, 16 de abril, 2025 - 09:20

Redação MyCryptoChannel

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A recente queda do Bitcoin (BTC) e de outros ativos digitais pode marcar o fim do ciclo de valorização das criptomoedas. A análise da Coinbase Institutional, braço institucional da corretora, avalia que o mercado entrou oficialmente em uma fase de baixa, chamado de inverno das criptomoedas. 

De acordo com David Duong, chefe global de pesquisa da Coinbase, o Bitcoin está sendo negociado abaixo de sua média móvel simples de 200 dias (MMS), o que sinaliza uma mudança de tendência de longo prazo. Essa métrica é amplamente usada para indicar mudanças estruturais no mercado.

Bitcoin em baixa constante

O BTC caiu abaixo da MMS de 200 dias no dia 9 de março e não conseguiu recuperar esse nível desde então. Historicamente, essa linha funciona como um divisor entre fases de alta e de baixa. A permanência abaixo da média costuma indicar um mercado enfraquecido e menor apetite por risco.

No entanto, Duong alerta que a queda não é exclusiva do Bitcoin. O índice COIN50, que reúne as 50 principais criptomoedas por valor de mercado, já apresentava sinais de baixa desde o final de fevereiro, de forma mais clara e contínua.

“A classe de ativos como um todo tem sido inequivocamente negociada em território de mercado em baixa desde o final de fevereiro”, destacou o executivo. 

Nesta quarta-feira (16), o Bitcoin é negociado a US$ 84,2 mil com avanço de 10,46% na semana. Porém, nas últimas 24 horas, a maior criptomoeda do mundo recuou 1,51%. 

Outro indicador citado por Duong é o desempenho ajustado ao risco do bitcoin, calculado por meio do desvio padrão em relação à média dos últimos 365 dias. Esse modelo mostra que o ciclo de alta terminou no fim de fevereiro e que, desde então, a movimentação do mercado é considerada neutra.

O que causa quedas no mercado de criptomoedas? 

Ao contrário do mercado de ações, onde uma baixa de 20% costuma ser o sinal oficial de um “bear market”, no universo das criptos esse critério é diferente. Duong argumenta que os mercados de criptomoedas devem ser analisados com foco nas mudanças de estrutura, liquidez e fundamentos.

“Em outras palavras, acreditamos que mercados em baixa representam fundamentalmente mudanças de regime na estrutura do mercado – caracterizadas pela deterioração dos fundamentos e pela redução da liquidez – e não apenas suas quedas percentuais”, explicou. 

Perspectiva de alta somente no segundo semestre

Para Duong, o fundo do poço pode ser atingido entre o meio e o final do segundo trimestre de 2025. A expectativa é que, a partir disso, o mercado inicie uma possível recuperação durante o terceiro trimestre do mesmo ano.

Enquanto isso, a orientação da Coinbase Institutional é de que os investidores adotem uma postura conservadora e reavaliem seus níveis de exposição ao risco.
 

Bitcoin

Senadora propõe usar Bitcoin para abater metade da dívida pública dos EUA

Cynthia Lummis quer que o governo americano compre 1 milhão de Bitcoins em 5 anos como estratégia econômica de longo prazo

terça, 15 de abril, 2025 - 09:35

Redação MyCryptoChannel

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A senadora americana Cynthia Lummis, representante de Wyoming, trouxe o debate sobre o uso de criptomoedas no setor público novamente. O plano dela é utilizar o Bitcoin (BTC) para reduzir a dívida nacional dos Estados Unidos.

A proposta integra a nova versão do projeto de lei BITCOIN que sugere que a aquisição de um milhão de unidades da criptomoeda, ao longo de cinco anos. De acordo com a senadora, isso pode abater até metade do atual passivo público de US$ 36 trilhões em apenas duas décadas.

Por isso, seria necessário comprar 200 mil Bitcoins por ano durante cinco anos. Os ativos seriam mantidos em carteira por duas décadas, aproveitando a expectativa de valorização da moeda digital ao longo do tempo. Esse volume representaria cerca de 5% do fornecimento global da criptomoeda. 

Nesta terça-feira (15), o Bitcoin é negociado a US$ 85,8 mil. Para seguir a proposta da senadora, seria necessário investir US$ 85 bilhões. 

Bitcoin como ativo estratégico na política 

Lummis defende que o Bitcoin seja tratado como um ativo estratégico, comparável ao ouro, com potencial para integrar as reservas nacionais americanas. Para ela, o crescimento da adoção institucional do BTC comprova sua solidez econômica.

O Bitcoin “é o único veículo que encontrei que faz isso”, afirmou. A senadora também destaca que a proposta só seria eficaz se combinada a uma política fiscal equilibrada. “Se o Congresso equilibrar receitas e gastos enquanto acumulamos BTC, eliminamos a dívida”, pontuou.

Riscos e resistências à proposta

Apesar dos efeitos positivos da proposta, a iniciativa encontra resistência entre parlamentares e especialistas. Economistas alertam sobre a alta volatilidade do Bitcoin e o risco de perdas caso o valor da criptomoeda não evolua conforme o projetado.

O principal ponto de crítica é a imprevisibilidade do mercado de criptoativos. Em um cenário de forte oscilação, os recursos investidos poderiam encolher, ao invés de crescer.