A Metis, uma infraestrutura de Camada 2 da Ethereum (ETH), está determinada a se tornar a primeira plataforma descentralizada deste tipo ainda este ano. Seu objetivo é capacitar a comunidade e eliminar os elementos centralizados que atualmente persistem nas redes, como sequenciadores controlados por equipes de projetos.
As redes de Camada 2 desempenham um papel crucial na escalabilidade da Ethereum, permitindo transações mais rápidas e econômicas. No entanto, uma desvantagem persiste: a centralização.
Os sequenciadores, componentes vitais das redes de Camada 2, são responsáveis por ordenar e agrupar transações fora da cadeia, antes de enviá-las ao blockchain Ethereum (ETH). O problema surge quando esses sequenciadores são controlados por uma única equipe ou entidade, criando um ponto único de falha e aumentando os riscos de censura.
Elena Sinelnikova, cofundadora da Metis, destacou essa questão em uma recente entrevista ao The Block, afirmando que a busca pela descentralização total deve ser uma prioridade. "Uma maneira de fazer isso é introduzir múltiplos sequenciadores e entregar o controle à comunidade mais ampla". No entanto, ela também enfatizou a necessidade de uma transição cuidadosa e planejada para garantir a segurança do processo.
A centralização nas redes de Camada 2 é motivo de preocupação entre os defensores da descentralização e da segurança das criptomoedas. Com a Metis liderando o caminho para eliminar esses riscos, a comunidade da Ethereum aguarda com expectativa a realização desse importante avanço na infraestrutura blockchain.
Informações obtidas pelo The Block.