domingo, 24 de novembro, 2024

Ripple Labs

A+ A-

Terraform Labs tenta seguir o exemplo da Ripple Labs em batalha judicial contra a SEC

Empresa tentou argumentar que seus tokens não eram valores mobiliários, mas juiz refutou com base no teste Howey

terça, 01 de agosto, 2023 - 14:13

Redação MyCryptoChannel

A recente vitória parcial da Ripple Labs contra a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) foi vista como um marco significativo para o cenário das criptomoedas. A decisão da juíza Analisa Torres determinou que as vendas da criptomoeda XRP no mercado aberto não se enquadram como valores mobiliários. Com esse veredicto, outras empresas quiseram seguir esse mesmo caminho, como é o casa da Terraform Labs, responsável pela blockchain Terra Classic.

No entanto, os advogados da Terraform Labs não obtiveram o mesmo sucesso. Eles argumentaram que o antigo token Terra Classic - LUNA (agora  LUNC) não prometia retornos financeiros aos usuários, o que o excluiria da categoria de valor mobiliário. Mas, o juiz Jed Rakoff, encarregado do caso, não aceitou. 

O juiz Rakoff considerou o teste Howey como parâmetro para qualificar os tokens cunhados pela Terrafor. O teste, criado nos anos 1930, enumera critérios que definem um ativo como um valor mobiliário, incluindo se os compradores esperam obter lucros derivados dos esforços de terceiros. Segundo a decisão de Rakoff, os investidores que possuíam os tokens Terra Classic (LUNC) e TerraClassicUSD (USTC) esperavam, sim, obter retornos financeiros por meio de suas participações na plataforma.

A empresa argumentou, ainda, que os investidores que adquirem tokens em mercados secundários não estavam comprando títulos. Entretanto, o juiz refutou esse argumento, ressaltando que tanto os investidores varejistas quanto os institucionais tinham expectativas de retorno financeiro.

Essa situação pode implicacar no caso da Ripple Labs, já que a SEC planeja recorrer da decisão da juíza Torres. 

Blockchain

TCU lança projeto piloto da rede blockchain Brasil em parceria com o BNDES

Durante o lançamento, TCU e BNDES destacam o potencial da Rede Blockchain Brasil em aplicações como gerenciamento de dados e vacinação eletrônica

quinta, 22 de agosto, 2024 - 14:45

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Nesta quinta-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU) promoveu o lançamento do projeto piloto da Rede Blockchain Brasil (RBB), segundo o Cointelegraph. Essa é uma iniciativa de blockchain público que resulta de uma parceria firmada em 2022 entre o TCU, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros agentes públicos e privados do país.  

A plataforma tem previsão de ser aberta ao público até 2025. Durante o anúncio, Rainério Leite, secretário de Tecnologia da Informação e Evolução Digital do TCU, disse que “não há nada parecido no Brasil, então é uma oportunidade de envolvermos todos esses órgãos”.  

Ele ainda destacou a RBB como um “marco significativo” na jornada de inovação, enfatizando que a rede proporcionará uma “transparência sem precedentes”. Leite falou sobre as possíveis aplicações da rede, como gerenciamento de dados e até caso de uso no cartão de vacinação eletrônico.  

Gladstone Arantes Júnior, analista de sistemas do BNDES, apresentou um histórico da RBB, explicando que a proposta de utilizar blockchain surgiu em 2017, durante um concurso interno no BNDES. 

Segundo o cronograma apresentado, a rede deve estar disponível ao público entre 2025 e 2026, sendo que a data limite para apresentação do limite é 2027.  Segundo Arantes, os scripts da RBB estão disponíveis no repositório de código GitHub. 

Blockchain

BNDES investe em IoT e blockchain para modernizar a pecuária e a gestão urbana

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social destina R$ 31 milhões para monitoramento de gado e custos públicos

terça, 06 de agosto, 2024 - 14:47

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um investimento de R$ 31 milhões, provenientes do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), para impulsionar projetos da Constanta Industrial.  

“Vamos continuar apoiando as pesquisas e a transformação digital no Brasil”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.“O governo federal voltou a apoiar as empresas de telecomunicações e a nossa indústria para a produção de soluções para a nossa realidade, seja por meio do Funttel ou pelo Fust, e impactar a economia e a população de um modo geral”. 

A empresa utilizará os recursos para desenvolver soluções tecnológicas, como a Internet das Coisas (IoT) e blockchain, com o objetivo de modernizar a pecuária e otimizar a gestão de recursos no Brasil.  

Uma das principais iniciativas da Constanta Industrial, com o apoio do BNDES, é a criação de um sistema de monitoramento de gado bovino utilizando tecnologia IoT. Através de dispositivos fixados nas orelhas dos animais, será possível coletar dados sobre localização, saúde e bem-estar dos animais, proporcionando maior controle na gestão dos rebanhos. 

A tecnologia blockchain será importante para garantir a segurança e a rastreabilidade das informações coletadas. "Este projeto tem como grande objetivo ser uma quebra de paradigma à pecuária global, onde o grande objetivo é ter controle do ativo e trazer a sustentabilidade ao sistema", disse o governo. 

Além da pecuária, a Constanta Industrial também desenvolverá soluções IoT para a gestão de recursos nas cidades de Atibaia (SP) e Manaus (AM). A empresa investirá em sensores inteligentes para monitorar o consumo de energia em sistemas de iluminação pública, permitindo reduzir custos. A tecnologia também será aplicada à medição de água e gás.