quinta, 21 de novembro, 2024

Cibercrimes

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Faraó do Bitcoin: primeira audiência na justiça estadual acontece na próxima semana

Defesa de Glaidson questiona a competência da Justiça Estadual para julgar o caso

quinta, 18 de julho, 2024 - 14:47

Redação MyCryptoChannel

O caso de Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó do Bitcoin", começara a ser julgado com primeira audiência na Justiça Estadual do Rio de Janeiro na próxima quarta-feira, dia 24.  

A sessão, marcada para a 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado, terá como objetivo ouvir testemunhas do Ministério Público, na maioria investidores que dizem ter sido lesados pela GAS Consultoria, empresa de Glaidson. 

Glaidson, que se apresentava como um "expert" em criptomoedas e prometia altos rendimentos a seus clientes, já responde por diversos crimes em duas esferas da Justiça.  

Na esfera Federal, ele é réu por crimes contra o sistema financeiro nacional, caso que teve origem na Operação Kryptos, realizada pela Polícia Federal em agosto de 2021 e que resultou na prisão do "Faraó". Nesse caso, a primeira audiência já ocorreu este ano, com a segunda marcada para 10 de setembro. 

Já na Justiça Estadual, onde a primeira audiência acontecerá na próxima semana, Glaidson é acusado de financiamento de organização criminosa. Além disso, ele também responde por casos de homicídio no estado do Rio de Janeiro. 

O advogado de Glaidson nas acusações de crime financeiro na esfera federal, Ciro Chagas, questionou ao Portal do Bitcoin a competência da Justiça Estadual para julgar o caso. Segundo ele, o Superior Tribunal de Justiça já definiu a instância federal como competente para o caso, e por isso, acredita que o processo na Justiça Estadual deve ser anulado.  

“A única coisa que posso lhe dizer é que o Superior Tribunal de Justiça em sede de conflito de competência, já definiu até o presente momento, a instância federal como competente. E mais uma vez, entendo que este processo será devidamente arquivado ou anulado e as provas produzidas lá, não podem ser utilizadas. É a minha opinião”. 

A GAS Consultoria, empresa de Glaidson, atraía clientes com promessas de lucros exorbitantes através do "trade" de criptomoedas. No entanto, a empresa operava um esquema de pirâmide financeira que resultou no prejuízo de milhares de investidores. 

Glaidson foi preso em agosto de 2021, mas sua esposa, Mirelis Yoseline Dias Zerpa, que era responsável pelas finanças da GAS, conseguiu escapar da polícia e fugir do Brasil. Mirelis foi presa em janeiro deste ano em Chicago, nos Estados Unidos, por morar ilegalmente no país. 

Cibercrimes

Hackers invadem conta de Neymar e usam perfil para promover criptomoeda

Hackers sequestraram perfis no X para promover a criptomoeda HACKED, com Neymar Jr., Oliver Stone e Lenovo Índia

quinta, 19 de setembro, 2024 - 14:51

Redação MyCryptoChannel

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Neymar divulgando memecoin? Não é bem assim. Na última quarta-feira (18), um grupo de hackers realizou uma série de invasões a perfis de figuras públicas e empresas no X, antigo Twitter, utilizando as contas sequestradas para promover a criptomoeda HACKED, baseada na rede Solana.  

Um dos alvos foi o jogador de futebol Neymar Jr. Além disso, a conta oficial da Lenovo Índia, o cineasta Oliver Stone e o perfil do Yahoo News UK também foram atingidos. Os hackers conseguiram levantar apenas cerca de US$ 8 mil com o golpe, apesar das contas terem grande visibilidade. 

O golpe, que consistia em usar os perfis hackeados para divulgar o token HACKED, prometia inflar o valor da criptomoeda para gerar lucro tanto para os criminosos quanto para os seguidores dessas contas.  

“INTRODUZINDO $HACKED NA SOLANA. Em cada conta que hackeamos, publicamos o endereço do token para inflá-lo e lucrar juntos”, declararam os hackers nas postagens fraudulentas. 

Em termos de movimentação financeira, o volume de negociações da HACKED foi de aproximadamente US$ 278 mil, porém durou pouco. Apenas uma hora após as postagens, o valor de mercado da criptomoeda recuou, sofrendo uma queda de 96% e atingindo um valor de US$ 5.700. 

 

 

Criptomoedas

Fraudes de criptomoedas atingem US$ 3,96 bilhões nos EUA, aumentando 18x em seis anos

As fraudes de investimento nos EUA alcançaram um recorde de US$ 4,57 bilhões em 2023, com golpes de criptomoedas sendo responsáveis por 87% dessas perdas

terça, 10 de setembro, 2024 - 18:57

Redação MyCryptoChannel

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As fraudes de investimento nos Estados Unidos atingiram um recorde em 2023, com perdas acumuladas de impressionantes US$ 4,57 bilhões. Segundo o relatório anual do Departamento Federal de Investigação (FBI), as fraudes associadas a criptomoedas foram as principais responsáveis por esse aumento.  

Todos os golpes relacionados com as moedas digitais totalizaram US$ 3,96 bilhões, o que representa 87% das perdas registradas. O valor revela um aumento em relação aos anos anteriores.  

Em 2022, as perdas com fraudes eram de US$ 3,3 bilhões, e há seis anos, em 2018, o valor era de apenas US$ 253 milhões, demonstrando um crescimento em 18 vezes para esse ano. Esses dados são contabilizados a partir do Internet Crime Complaint Center (IC3).  

"Golpes com criptomoedas são particularmente atraentes para fraudadores porque as transferências são irreversíveis, os pagamentos não são protegidos pelo governo e não há uma autoridade central ou banco para sinalizar atividades suspeitas", informou o FBI. 

O estudo indica que a geração Y é a faixa etária mais afetada por essas fraudes, com dois terços das vítimas tendo entre 30 e 50 anos. A geração X também está amplamente representada, enquanto 13% dos afetados são jovens de até 20 anos e 22% têm 60 anos ou mais. 

O relatório de 2023 também destaca um crescimento no número de vítimas. O total de queixas de fraude de investimento disparou para 39.570, um aumento de 11 vezes em relação aos 3.693 casos registrados em 2018. A perda média por vítima aumentou para US$ 115.499, comparado a US$ 68.496 cinco anos atrás. 

Além disso, Maryland foi o estado dos EUS que registrou a maior taxa de fraude com 14,4 vítimas por 100 mil moradores. Já a Califória teve as maiores perdas coletivas, com US$ 984 milhões.