sábado, 07 de setembro, 2024

Cibercrimes

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MP do Rio de Janeiro denuncia quatro pessoas envolvidas em pirâmide do "Príncipe do Bitcoin"

Operação desmantela esquema que causou prejuízos de mais de R$ 230 mil em Campos dos Goytacazes

terça, 23 de julho, 2024 - 18:00

Redação MyCryptoChannel

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO), denunciou quatro indivíduos por sua participação em uma pirâmide financeira conhecida como "Príncipe do Bitcoin".  

A acusação foi formalmente recebida pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes em 11 de julho, conforme anunciado pelo MP na última sexta-feira (19).  

Os envolvidos, identificados como Gilson André Braga dos Santos, Ana Claudia Carvalho Contildes, Gilson Ramos Vianna e Ana Paula Contildes, são acusados de lesar cinco moradores de Campos dos Goytacazes, na região Norte Fluminense.  

Isso foi possível através de um esquema de pirâmide financeira operado pela empresa A.C. Consultoria e Gerenciamento Eireli. As ações fraudulentas resultaram em um prejuízo total de R$ 234.600 para as vítimas. 

Este caso é um desdobramento da operação "Príncipe do Bitcoin", deflagrada pelo Gaeco em outubro do ano passado. Nessa epóca, um dos acusados, Gilson Ramos Vianna, foi preso uma semana após a captura do pastor evangélico Fabrício Vasconcelos Nogueira, outro alvo da operação.  

Vianna atuava como trader, investindo no mercado financeiro e atraindo clientes com promessas de altos retornos, enquanto exibia sinais de riqueza na região, o que lhe rendeu o apelido de "Príncipe do Bitcoin". A A.C. Consultoria atraía investidores com a promessa de retornos financeiros de 15% a 30% ao mês através de investimentos em criptomoedas.  

Os clientes tinham contas abertas em seu nome, e os investimentos eram realizados via contas “copy”, uma cópia de outras contas que permitia aos criminosos executarem transações de compra e venda de ativos. Inicialmente, os juros sobre os investimentos eram pagos, gerando confiança nos investidores. 

No entanto, após vários contratos serem firmados, a empresa emitiu uma nota oficial em 1º de dezembro de 2021, comunicando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores seriam pagos em um prazo de 90 dias, promessa que não foi cumprida. 

Cibercrimes

Faraó do Bitcoin: primeira audiência na justiça estadual acontece na próxima semana

Defesa de Glaidson questiona a competência da Justiça Estadual para julgar o caso

quinta, 18 de julho, 2024 - 14:47

Redação MyCryptoChannel

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O caso de Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó do Bitcoin", começara a ser julgado com primeira audiência na Justiça Estadual do Rio de Janeiro na próxima quarta-feira, dia 24.  

A sessão, marcada para a 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado, terá como objetivo ouvir testemunhas do Ministério Público, na maioria investidores que dizem ter sido lesados pela GAS Consultoria, empresa de Glaidson. 

Glaidson, que se apresentava como um "expert" em criptomoedas e prometia altos rendimentos a seus clientes, já responde por diversos crimes em duas esferas da Justiça.  

Na esfera Federal, ele é réu por crimes contra o sistema financeiro nacional, caso que teve origem na Operação Kryptos, realizada pela Polícia Federal em agosto de 2021 e que resultou na prisão do "Faraó". Nesse caso, a primeira audiência já ocorreu este ano, com a segunda marcada para 10 de setembro. 

Já na Justiça Estadual, onde a primeira audiência acontecerá na próxima semana, Glaidson é acusado de financiamento de organização criminosa. Além disso, ele também responde por casos de homicídio no estado do Rio de Janeiro. 

O advogado de Glaidson nas acusações de crime financeiro na esfera federal, Ciro Chagas, questionou ao Portal do Bitcoin a competência da Justiça Estadual para julgar o caso. Segundo ele, o Superior Tribunal de Justiça já definiu a instância federal como competente para o caso, e por isso, acredita que o processo na Justiça Estadual deve ser anulado.  

“A única coisa que posso lhe dizer é que o Superior Tribunal de Justiça em sede de conflito de competência, já definiu até o presente momento, a instância federal como competente. E mais uma vez, entendo que este processo será devidamente arquivado ou anulado e as provas produzidas lá, não podem ser utilizadas. É a minha opinião”. 

A GAS Consultoria, empresa de Glaidson, atraía clientes com promessas de lucros exorbitantes através do "trade" de criptomoedas. No entanto, a empresa operava um esquema de pirâmide financeira que resultou no prejuízo de milhares de investidores. 

Glaidson foi preso em agosto de 2021, mas sua esposa, Mirelis Yoseline Dias Zerpa, que era responsável pelas finanças da GAS, conseguiu escapar da polícia e fugir do Brasil. Mirelis foi presa em janeiro deste ano em Chicago, nos Estados Unidos, por morar ilegalmente no país. 

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Conta de Sydney Sweeney no X é hackeada para promover criptomoeda fraudulenta

Traders investem US$ 13 milhões em menos de uma hora

quarta, 03 de julho, 2024 - 14:54

Redação MyCryptoChannel

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Na tarde de terça-feira (2), a conta da atriz Sydney Sweeney no X, antigo Twitter, foi alvo de um ataque hacker, promovendo uma nova memecoin baseada em Solana, antes que as postagens fossem rapidamente removidas. Este é o mais recente de uma série de hacks focados em memecoins no X, que têm como alvo diversas celebridades. 

Os traders de criptomoedas investiram US$ 13 milhões no token em menos de uma hora. A conta de Sweeney começou a publicar uma série de tweets sobre uma memecoin chamada SWEENEY, criada na plataforma Pump.fun, alegando ser uma oferta oficial da atriz.  

A conta de Sweeney publicou uma série de tweets alegando que o token era uma oferta oficial da atriz, usando gírias de criptomoedas e apelidando Sweeney de "Rainha de Sol".  

A comunidade já estava ciente que era um golpe, já que celebridades como 50 Cent e Hulk Hogan também foram hackeadas de maneira similar, resultando na promoção de memecoins de Solana criadas na plataforma Pump.fun. A própria Sydney Sweeney já havia sofrido um hack relacionado a criptomoedas no início deste ano, em janeiro, quando sua conta foi usada para promover outra memecoin de Solana. 

Mesmo assim, traders arriscaram, acreditando que poderiam lucrar com a volatilidade da nova moeda. Em apenas 15 minutos, o preço do SWEENEY disparou mais de 2.500%, antes de cair para quase zero na hora seguinte. Nesse curto período, o token registrou um volume de negociação de US$ 13,6 milhões. 

Cerca de uma hora após o ataque, Sweeney recuperou o controle de sua conta e deletou todas as referências ao token. Até o momento, a atriz não fez nenhuma declaração pública sobre o incidente.  

Além disso, os administradores do Telegram do token SWEENEY admitiram ter hackeado a conta dela, além de afirmarem serem responsáveis pelos hacks de outras celebridades, como 50 Cent e Hulk Hogan.