sexta, 05 de julho, 2024

Cibercrimes

A+ A-

Perdas por fraudes e hacks em criptomoedas diminuem 12% em maio em comparação com 2023

Relatório da Immunefi também aponta que explorações caíram 28% em relação a abril

sexta, 31 de maio, 2024 - 11:01

Redação MyCryptoChannel

As perdas por fraudes e hacks em criptomoedas no mês de maio apresentaram uma queda de 12% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo um relatório da empresa de segurança blockchain Immunefi publicado na quinta-feira (30). 

O total de perdas no mês passado foi de US$ 52 milhões, abaixo dos US$ 59 milhões registrados em maio de 2023. Esse valor também representa uma queda de 28% em relação ao mês anterior, abril de 2024. 

O relatório da Immunefi mostra uma tendência observada nos últimos meses: a diminuição das perdas causadas por hacks e fraudes na indústria Web3. Em março deste ano, a empresa divulgou outro relatório apontando uma queda de 23% nas perdas do primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado.  

A Immunefi aponta que a maior parte das perdas do mês passado se concentrou em dois ataques específicos. O primeiro foi um hack no protocolo de jogos Web3 Gala Games, que resultou em um prejuízo de aproximadamente US$ 21 milhões. 

 Já o segundo foi uma exploração de contrato inteligente na plataforma Sonne Finance, que causou perdas de US$ 20 milhões. Esses dois ataques representaram 78% do total de perdas do mês. 

Quanto às redes mais visadas pelos invasores, Ethereum e BNB Smart Chain foram as principais, atraindo 62% dos ataques em maio.  A fraude, por sua vez, continuou a representar uma parcela minoritária das perdas totais, com apenas US$ 1,7 milhão, ou 13,6% do total. As outras perdas foram causado por hacks e explorações. 

Cibercrimes

Polícia Civil prende quadrilha que aplicava golpes milionários com criptomoedas

Organização atuava no Rio de Janeiro, Pará e Amazonas

sexta, 14 de junho, 2024 - 18:28

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Uma ação conjunta das Polícias Civis do Rio de Janeiro e do Pará resultou na prisão de três pessoas e na apreensão de materiais utilizados em um esquema de golpes milionários envolvendo criptomoedas. A operação, denominada "Investimento de Araque", foi deflagrada na última terça-feira (11) e visava combater uma organização criminosa que atuava nos dois estados e ainda em Amazonas.  

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois homens apontados como sócios-proprietários da empresa envolvida no golpe foram presos em São Gonçalo. Em Manaus, capital do Amazonas, a gerente da equipe também foi detida.  

Já no Pará, na cidade de Ananindeua, um ex-gerente da empresa teve sua casa alvo de um mandado de busca e apreensão, onde foram encontrados materiais tecnológicos e um celular do investigado. 

Segundo as investigações, a quadrilha movimentou mais de R$ 15 milhões em dois anos, causando prejuízo a mais de 50 vítimas nas três regiões. O golpe consistia em se apresentar como uma intermediadora financeira que prometia investir valores das vítimas e gerar alta rentabilidade.   

As vítimas, convencidas, faziam empréstimos em seus bancos particulares e repassavam o dinheiro à empresa golpista. No entanto, quando as vítimas tentavam finalizar o contrato ou desistiam de investir, a empresa deixava de pagar as parcelas dos empréstimos, fazendo com que as vítimas tivessem que arcar com todo o saldo devedor. As investigações revelam que os alvos preferenciais eram funcionários públicos. 

Cibercrimes

STF nega novo habeas corpus a Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como 'Faraó do Bitcoin'

Gilmar Mendes rejeita pedido da defesa que alega problemas psiquiátricos e discute competência judicial

quarta, 12 de junho, 2024 - 14:38

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou na última segunda-feira (10) mais um pedido de habeas corpus em favor de Glaidson Acácio dos Santos, criador da pirâmide financeira GAS Consultoria conhecido como 'Faraó do Bitcoin'. Glaidson está detido desde 2021. 

De acordo com informações do portal G1, a defesa apresentou um laudo psiquiátrico alegando que Glaidson sofre de problemas psiquiátricos e necessita de medicamentos controlados.  

A defesa também argumentou que o caso deveria ser julgado pela Justiça Estadual e não pela Federal, afirmando que os crimes imputados a Glaidson não são contra o sistema financeiro nacional, mas supostamente contra a economia popular, competência que cabe à Justiça Estadual. 

Entretanto, Gilmar Mendes classificou a argumentação da defesa como “mera retórica defensiva” e decidiu manter Glaidson preso. O ministro ressaltou que sua análise se limitou à questão da competência jurisdicional dos processos. 

Além disso, ele decidiu que o o processo deve continuar na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, considerando que os crimes em questão têm ligação com delitos de competência da Justiça Federal.