sábado, 05 de outubro, 2024

Cibercrimes

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Perdas por golpes e hacks no mercado de criptomoedas caem 50% em 2023, mas ainda são significativas

Ethereum e BNB são as principais redes afetadas

quarta, 27 de dezembro, 2023 - 10:37

Redação MyCryptoChannel

As perdas por golpes e hacks no mercado de criptomoedas caíram 50% em 2023, em comparação com o ano anterior, para cerca de US$ 2 bilhões, segundo um relatório anual da De.Fi.

 

 

A queda foi atribuída a uma série de fatores, incluindo a implementação de protocolos de segurança aprimorados, o aumento da conscientização dentro da comunidade e a diminuição geral da atividade no mercado. Porém, as perdas ainda são significativas e a segurança ainda precisa ser reforçada. 

 

 

Ethereum, o maior blockchain em termos de usuários ativos e valor bloqueado, foi o alvo de ataques que resultaram em perdas de cerca de US$ 1,35 bilhão em 170 incidentes. A Rede BNB também foi alvo de ataques, com perdas de US$ 110,12 milhões em 213 incidentes. Plataformas centralizadas, como bolsas e plataformas de negociação, foram alvo de sete ataques que resultaram em perdas de cerca de US$ 256 milhões. 

 

 

Os ataques mais prejudiciais foram aqueles que exploraram vulnerabilidades no controle de acesso, permitindo que os invasores assumissem o controle dos contratos inteligentes ou plataformas que totalizou em perdas de mais de 852 milhões de dólares em 29 casos.

 

 

Os ataques de empréstimos instantâneos foram o segundo método mais lucrativo para os invasores, gerando perdas de cerca de US$ 275 milhões em 36 casos. Esses ataques exploram uma vulnerabilidade nas finanças descentralizadas (DeFi), permitindo que os invasores tomem emprestado grandes quantidades de criptomoedas sem capital inicial.
 

Cibercrimes

PRF apreende servidores de mineração de Bitcoin sem nota fiscal

Equipamentos de mineração de Bitcoin, smartphones e bebidas alcoólicas foram apreendidos durante operação da PRF na BR-104, na Paraíba

segunda, 09 de setembro, 2024 - 15:35

Redação MyCryptoChannel

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Na última quinta-feira (05), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Paraíba realizou uma série de operações com foco no combate à criminalidade, que resultaram na apreensão de 18 servidores de rede utilizados para a mineração de Bitcoin.  

Os equipamentos estavam sendo transportados sem nota fiscal, em um veículo interceptado durante fiscalização na BR-104, no município de Queimadas, no agreste paraibano. A abordagem ocorreu por volta das 15h30, quando a PRF parou uma caminhonete Ford Ranger com dois ocupantes, de 40 e 34 anos.  

Ao inspecionar a carga, os policiais encontraram diversos produtos de origem estrangeira, incluindo os servidores usados para mineração de bitcoin, além de vinhos, whisky, smartphones e outros itens, todos sem documentação fiscal.  

Os envolvidos informaram que a mercadoria foi adquirida em Paulo Afonso, na Bahia, e tinha como destino a cidade de Campina Grande, na Paraíba. 

Diante das irregularidades, os ocupantes do veículo foram autuados por descaminho, e os equipamentos de mineração, juntamente com outros produtos, foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal. O veículo também foi recolhido devido a irregularidades no licenciamento. 

Cibercrimes

Polícia Federal desarticula esquema bilionário de criptomoedas e lavação de dinheiro

Durante a Operação Aluir, a PF cumpriu mandados de busca e prisão, bloqueou bens e identificou empresas de fachada envolvidas

sexta, 16 de agosto, 2024 - 17:46

Redação MyCryptoChannel

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Na manhã da última quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aluir, focada em desarticular uma organização criminosa especializada na evasão de divisas e lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas. A Operação Aluir marca a terceira fase da Colossus. 

Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os principais membros do grupo criminoso. Esta ação é um desdobramento da Operação Colossus, iniciada em 2022, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro através de ativos digitais. 

O líder da organização, conhecido como "rei dos criptos", já havia sido preso na segunda fase da operação, realizada em janeiro deste ano. Além dele, outros dois indivíduos tiveram suas prisões preventivas decretadas, mas permanecem foragidos. 

A Justiça Federal também determinou o sequestro patrimonial e o bloqueio de bens dos investigados, com um valor total que ultrapassa R$ 6,7 bilhões. A Polícia Federal revelou que a organização criminosa operava recebendo recursos de origem ilícita através de contas bancárias associadas a empresas de fachada, controladas por "laranjas". 

Os criminosos realizavam transferências entre as contas das empresas fictícias para converter os recursos ilícitos em criptoativos. Esses ativos eram então enviados para carteiras digitais controladas pelos membros da organização.  

A PF identificou pelo menos 68 empresas de fachada envolvidas, das quais nove movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023, conforme o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) obtido do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). 

Entre os presos, um deles era um gerente bancário de uma instituição financeira pública, que desempenhou um papel importante na operação do grupo criminoso. O funcionário bancário permitia o uso das contas mesmo sabendo da origem criminosa dos fundos.  

"A atuação se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo com conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também através de ações ativas para desobstruir contas bloqueadas pelo setor de compliance", explicou a Polícia Federal.