sexta, 22 de novembro, 2024

Cibercrimes

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PF deflagra operações contra crimes financeiros com criptomoedas e NFTs

Operação Brianski e Operação Fast buscam responsabilizar brasileiros e russos acusados de esquemas criminosos com criptoativos

terça, 27 de fevereiro, 2024 - 15:28

Redação MyCryptoChannel

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (27) duas operações para combater crimes financeiros envolvendo criptomoedas: a Operação Brianski, que visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro com recursos oriundos da Rússia, e a Operação Fast, que combate uma pirâmide financeira com criptomoedas e NFTs. 

A Operação Brianski tem como foco um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 40 milhões. A PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão em Florianópolis (SC), Goiânia (GO) e Eusébio (CE), além de decretar medidas cautelares contra os principais investigados, como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e transacionar criptomoedas. F também sequestrou bens dos investigados.  

As investigações revelaram que cidadãos russos fixaram residência em Florianópolis para usar de recursos oriundos de crimes supostamente praticados na Rússia. Os principais investigados foram condenados na Rússia por crimes como fraude e tentativa de roubo. 

Após se radicarem no Brasil, os suspeitos integraram quadros societários de empresas e adquiriram bens de alto padrão, utilizando pagamentos em espécie e empresas em Goiás para operacionalizar a lavagem de dinheiro. As transações financeiras eram realizadas por meio de criptomoedas, que eram recebidas em exchanges, convertidas em reais e transferidas para contas dos investigados, familiares e empresas. 

Já a Operação Fast tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava em projetos fraudulentos com criptomoedas e NFTs. A PF cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Itajaí (SC), Balneário Camboriú (SC), Curitiba (PR) e Londrina (PR). A investigação identificou aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior, com um prejuízo total de R$ 100 milhões. 

A organização criminosa, sediada em Balneário Camboriú, desenvolvia diversos projetos interligados. Os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor atrelado a parcerias com empresas, com a promessa de altos lucros. O lançamento da moeda foi realizado em uma feira de criptoativos em Dubai. 

Após o sucesso da pirâmide financeira com criptomoedas, a organização expandiu seus tentáculos para o mercado de franquias de mobilidade urbana. Os integrantes do grupo são acusados de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 28 anos de reclusão. 

 

Cibercrimes

Hackers invadem conta de Neymar e usam perfil para promover criptomoeda

Hackers sequestraram perfis no X para promover a criptomoeda HACKED, com Neymar Jr., Oliver Stone e Lenovo Índia

quinta, 19 de setembro, 2024 - 14:51

Redação MyCryptoChannel

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Neymar divulgando memecoin? Não é bem assim. Na última quarta-feira (18), um grupo de hackers realizou uma série de invasões a perfis de figuras públicas e empresas no X, antigo Twitter, utilizando as contas sequestradas para promover a criptomoeda HACKED, baseada na rede Solana.  

Um dos alvos foi o jogador de futebol Neymar Jr. Além disso, a conta oficial da Lenovo Índia, o cineasta Oliver Stone e o perfil do Yahoo News UK também foram atingidos. Os hackers conseguiram levantar apenas cerca de US$ 8 mil com o golpe, apesar das contas terem grande visibilidade. 

O golpe, que consistia em usar os perfis hackeados para divulgar o token HACKED, prometia inflar o valor da criptomoeda para gerar lucro tanto para os criminosos quanto para os seguidores dessas contas.  

“INTRODUZINDO $HACKED NA SOLANA. Em cada conta que hackeamos, publicamos o endereço do token para inflá-lo e lucrar juntos”, declararam os hackers nas postagens fraudulentas. 

Em termos de movimentação financeira, o volume de negociações da HACKED foi de aproximadamente US$ 278 mil, porém durou pouco. Apenas uma hora após as postagens, o valor de mercado da criptomoeda recuou, sofrendo uma queda de 96% e atingindo um valor de US$ 5.700. 

 

 

Criptomoedas

Fraudes de criptomoedas atingem US$ 3,96 bilhões nos EUA, aumentando 18x em seis anos

As fraudes de investimento nos EUA alcançaram um recorde de US$ 4,57 bilhões em 2023, com golpes de criptomoedas sendo responsáveis por 87% dessas perdas

terça, 10 de setembro, 2024 - 18:57

Redação MyCryptoChannel

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As fraudes de investimento nos Estados Unidos atingiram um recorde em 2023, com perdas acumuladas de impressionantes US$ 4,57 bilhões. Segundo o relatório anual do Departamento Federal de Investigação (FBI), as fraudes associadas a criptomoedas foram as principais responsáveis por esse aumento.  

Todos os golpes relacionados com as moedas digitais totalizaram US$ 3,96 bilhões, o que representa 87% das perdas registradas. O valor revela um aumento em relação aos anos anteriores.  

Em 2022, as perdas com fraudes eram de US$ 3,3 bilhões, e há seis anos, em 2018, o valor era de apenas US$ 253 milhões, demonstrando um crescimento em 18 vezes para esse ano. Esses dados são contabilizados a partir do Internet Crime Complaint Center (IC3).  

"Golpes com criptomoedas são particularmente atraentes para fraudadores porque as transferências são irreversíveis, os pagamentos não são protegidos pelo governo e não há uma autoridade central ou banco para sinalizar atividades suspeitas", informou o FBI. 

O estudo indica que a geração Y é a faixa etária mais afetada por essas fraudes, com dois terços das vítimas tendo entre 30 e 50 anos. A geração X também está amplamente representada, enquanto 13% dos afetados são jovens de até 20 anos e 22% têm 60 anos ou mais. 

O relatório de 2023 também destaca um crescimento no número de vítimas. O total de queixas de fraude de investimento disparou para 39.570, um aumento de 11 vezes em relação aos 3.693 casos registrados em 2018. A perda média por vítima aumentou para US$ 115.499, comparado a US$ 68.496 cinco anos atrás. 

Além disso, Maryland foi o estado dos EUS que registrou a maior taxa de fraude com 14,4 vítimas por 100 mil moradores. Já a Califória teve as maiores perdas coletivas, com US$ 984 milhões.