sexta, 04 de outubro, 2024

Cibercrimes

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Polícia Civil prende quadrilha que aplicava golpes milionários com criptomoedas

Organização atuava no Rio de Janeiro, Pará e Amazonas

sexta, 14 de junho, 2024 - 18:28

Redação MyCryptoChannel

Uma ação conjunta das Polícias Civis do Rio de Janeiro e do Pará resultou na prisão de três pessoas e na apreensão de materiais utilizados em um esquema de golpes milionários envolvendo criptomoedas. A operação, denominada "Investimento de Araque", foi deflagrada na última terça-feira (11) e visava combater uma organização criminosa que atuava nos dois estados e ainda em Amazonas.  

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois homens apontados como sócios-proprietários da empresa envolvida no golpe foram presos em São Gonçalo. Em Manaus, capital do Amazonas, a gerente da equipe também foi detida.  

Já no Pará, na cidade de Ananindeua, um ex-gerente da empresa teve sua casa alvo de um mandado de busca e apreensão, onde foram encontrados materiais tecnológicos e um celular do investigado. 

Segundo as investigações, a quadrilha movimentou mais de R$ 15 milhões em dois anos, causando prejuízo a mais de 50 vítimas nas três regiões. O golpe consistia em se apresentar como uma intermediadora financeira que prometia investir valores das vítimas e gerar alta rentabilidade.   

As vítimas, convencidas, faziam empréstimos em seus bancos particulares e repassavam o dinheiro à empresa golpista. No entanto, quando as vítimas tentavam finalizar o contrato ou desistiam de investir, a empresa deixava de pagar as parcelas dos empréstimos, fazendo com que as vítimas tivessem que arcar com todo o saldo devedor. As investigações revelam que os alvos preferenciais eram funcionários públicos. 

Cibercrimes

PRF apreende servidores de mineração de Bitcoin sem nota fiscal

Equipamentos de mineração de Bitcoin, smartphones e bebidas alcoólicas foram apreendidos durante operação da PRF na BR-104, na Paraíba

segunda, 09 de setembro, 2024 - 15:35

Redação MyCryptoChannel

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Na última quinta-feira (05), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Paraíba realizou uma série de operações com foco no combate à criminalidade, que resultaram na apreensão de 18 servidores de rede utilizados para a mineração de Bitcoin.  

Os equipamentos estavam sendo transportados sem nota fiscal, em um veículo interceptado durante fiscalização na BR-104, no município de Queimadas, no agreste paraibano. A abordagem ocorreu por volta das 15h30, quando a PRF parou uma caminhonete Ford Ranger com dois ocupantes, de 40 e 34 anos.  

Ao inspecionar a carga, os policiais encontraram diversos produtos de origem estrangeira, incluindo os servidores usados para mineração de bitcoin, além de vinhos, whisky, smartphones e outros itens, todos sem documentação fiscal.  

Os envolvidos informaram que a mercadoria foi adquirida em Paulo Afonso, na Bahia, e tinha como destino a cidade de Campina Grande, na Paraíba. 

Diante das irregularidades, os ocupantes do veículo foram autuados por descaminho, e os equipamentos de mineração, juntamente com outros produtos, foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal. O veículo também foi recolhido devido a irregularidades no licenciamento. 

Cibercrimes

Polícia Federal desarticula esquema bilionário de criptomoedas e lavação de dinheiro

Durante a Operação Aluir, a PF cumpriu mandados de busca e prisão, bloqueou bens e identificou empresas de fachada envolvidas

sexta, 16 de agosto, 2024 - 17:46

Redação MyCryptoChannel

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Na manhã da última quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aluir, focada em desarticular uma organização criminosa especializada na evasão de divisas e lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas. A Operação Aluir marca a terceira fase da Colossus. 

Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os principais membros do grupo criminoso. Esta ação é um desdobramento da Operação Colossus, iniciada em 2022, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro através de ativos digitais. 

O líder da organização, conhecido como "rei dos criptos", já havia sido preso na segunda fase da operação, realizada em janeiro deste ano. Além dele, outros dois indivíduos tiveram suas prisões preventivas decretadas, mas permanecem foragidos. 

A Justiça Federal também determinou o sequestro patrimonial e o bloqueio de bens dos investigados, com um valor total que ultrapassa R$ 6,7 bilhões. A Polícia Federal revelou que a organização criminosa operava recebendo recursos de origem ilícita através de contas bancárias associadas a empresas de fachada, controladas por "laranjas". 

Os criminosos realizavam transferências entre as contas das empresas fictícias para converter os recursos ilícitos em criptoativos. Esses ativos eram então enviados para carteiras digitais controladas pelos membros da organização.  

A PF identificou pelo menos 68 empresas de fachada envolvidas, das quais nove movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023, conforme o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) obtido do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). 

Entre os presos, um deles era um gerente bancário de uma instituição financeira pública, que desempenhou um papel importante na operação do grupo criminoso. O funcionário bancário permitia o uso das contas mesmo sabendo da origem criminosa dos fundos.  

"A atuação se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo com conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também através de ações ativas para desobstruir contas bloqueadas pelo setor de compliance", explicou a Polícia Federal.