segunda, 31 de março, 2025

Cibercrimes

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Polícia Federal desarticula esquema bilionário de criptomoedas e lavação de dinheiro

Durante a Operação Aluir, a PF cumpriu mandados de busca e prisão, bloqueou bens e identificou empresas de fachada envolvidas

sexta, 16 de agosto, 2024 - 17:46

Redação MyCryptoChannel

Na manhã da última quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aluir, focada em desarticular uma organização criminosa especializada na evasão de divisas e lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas. A Operação Aluir marca a terceira fase da Colossus. 

Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os principais membros do grupo criminoso. Esta ação é um desdobramento da Operação Colossus, iniciada em 2022, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro através de ativos digitais. 

O líder da organização, conhecido como "rei dos criptos", já havia sido preso na segunda fase da operação, realizada em janeiro deste ano. Além dele, outros dois indivíduos tiveram suas prisões preventivas decretadas, mas permanecem foragidos. 

A Justiça Federal também determinou o sequestro patrimonial e o bloqueio de bens dos investigados, com um valor total que ultrapassa R$ 6,7 bilhões. A Polícia Federal revelou que a organização criminosa operava recebendo recursos de origem ilícita através de contas bancárias associadas a empresas de fachada, controladas por "laranjas". 

Os criminosos realizavam transferências entre as contas das empresas fictícias para converter os recursos ilícitos em criptoativos. Esses ativos eram então enviados para carteiras digitais controladas pelos membros da organização.  

A PF identificou pelo menos 68 empresas de fachada envolvidas, das quais nove movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023, conforme o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) obtido do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). 

Entre os presos, um deles era um gerente bancário de uma instituição financeira pública, que desempenhou um papel importante na operação do grupo criminoso. O funcionário bancário permitia o uso das contas mesmo sabendo da origem criminosa dos fundos.  

"A atuação se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo com conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também através de ações ativas para desobstruir contas bloqueadas pelo setor de compliance", explicou a Polícia Federal. 

Cibercrimes

Detetive ajuda a recuperar US$ 275 mil em criptomoedas e descobre roubo milionário; saiba mais!

ZachXBT recupera US$ 275 mil para uma vítima da Coinbase e expõe esquema de US$ 5 milhões em Bitcoin e Ethereum

segunda, 07 de outubro, 2024 - 17:01

Redação MyCryptoChannel

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O detetive de blockchain ZachXBT ajudou a recuperar aproximadamente US$ 275 mil em criptomoedas para um cliente da Coinbase que foi vítima de um golpe de engenharia social. Porém, ele descobriu um roubo milionário.  

“Em abril de 2024, uma vítima idosa dos EUA foi alvo de golpistas indianos que se passavam por suporte da Coinbase, resultando no roubo de uma grande parte de suas economias”, afirmou o detetiva em um post no X, antigo Twitter.  

O especialista em segurança publicou detalhes sobre o caso nas redes sociais, mencionando que, ao investigar a fraude, encontrou evidências de um esquema maior que envolvia o roubo de cerca de US$ 5 milhões em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). 

O caso começou em abril de 2024, quando uma vítima idosa dos EUA foi alvo de golpistas indianos que se passaram por suporte da Coinbase.  

Eles convenceram a vítima a mover seus fundos de um dispositivo de hardware Ledger, alegando que sua conta de câmbio havia sido comprometida. A vítima perdeu uma grande parte de suas economias no golpe. 

ZachXBT que fraudes como essa são particularmente desafiadoras para vítimas mais velhas, que são mais suscetíveis a essas armadilhas.  

A investigação revelou que, em 10 de agosto, aproximadamente 15 BTC foram transferidos para uma bolsa centralizada e, posteriormente, para a blockchain Tron, com cerca de US$ 200 mil em valor sendo movidos para um balcão de transações separado. 

A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) emitiram alertas sobre o aumento desses esquemas de fraude, incluindo o chamado "abate de porcos", em que golpistas estabelecem confiança com as vítimas antes de executarem o golpe. 

 

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Hackers invadem conta de Neymar e usam perfil para promover criptomoeda

Hackers sequestraram perfis no X para promover a criptomoeda HACKED, com Neymar Jr., Oliver Stone e Lenovo Índia

quinta, 19 de setembro, 2024 - 14:51

Redação MyCryptoChannel

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Neymar divulgando memecoin? Não é bem assim. Na última quarta-feira (18), um grupo de hackers realizou uma série de invasões a perfis de figuras públicas e empresas no X, antigo Twitter, utilizando as contas sequestradas para promover a criptomoeda HACKED, baseada na rede Solana.  

Um dos alvos foi o jogador de futebol Neymar Jr. Além disso, a conta oficial da Lenovo Índia, o cineasta Oliver Stone e o perfil do Yahoo News UK também foram atingidos. Os hackers conseguiram levantar apenas cerca de US$ 8 mil com o golpe, apesar das contas terem grande visibilidade. 

O golpe, que consistia em usar os perfis hackeados para divulgar o token HACKED, prometia inflar o valor da criptomoeda para gerar lucro tanto para os criminosos quanto para os seguidores dessas contas.  

“INTRODUZINDO $HACKED NA SOLANA. Em cada conta que hackeamos, publicamos o endereço do token para inflá-lo e lucrar juntos”, declararam os hackers nas postagens fraudulentas. 

Em termos de movimentação financeira, o volume de negociações da HACKED foi de aproximadamente US$ 278 mil, porém durou pouco. Apenas uma hora após as postagens, o valor de mercado da criptomoeda recuou, sofrendo uma queda de 96% e atingindo um valor de US$ 5.700.