sexta, 29 de novembro, 2024

Cibercrimes

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SEC concorda com pedido de Do Kwon para adiar julgamento

Advogados do cofundador da Terraform enfrentar problemas com extradição do acusado

terça, 16 de janeiro, 2024 - 10:16

Redação MyCryptoChannel

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e a defesa de Do Kwon, cofundador da Terraform Labs, concordaram na segunda-feira (15) em adiar o julgamento do caso de fraude relacionado ao colapso do ecossistema Terra .

 

 

O julgamento, que estava originalmente marcado para começar em 29 de janeiro, foi adiado para não antes de 18 de março. A equipe jurídica de Kwon está enfrentando desafios legais para a extradição para os EUA já que Do Kwon está em Montenegro, onde foi preso em março de 2023. 

 

 

“A SEC se junta ao pedido de Kwon por um adiamento modesto para que ele possa participar do julgamento,” diz um documento da SEC apresentado ao Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. “Se a data do julgamento for adiada, a SEC respeitosamente solicita que o julgamento comece em 15 de abril de 2024.” 

 

 

Em 11 de janeiro, os advogados de Kwon enviaram uma carta ao juiz Jed Rakoff solicitando o adiamento do julgamento de janeiro. A defesa argumentou que Kwon não poderia participar de sua defesa pessoalmente, pois seus procedimentos de extradição estavam se movendo mais lentamente do que o esperado. 

 

 

A SEC concordou em adiar o julgamento de Kwon, mas se opôs a separá-lo do caso da Terraform. Tanto a empresa quanto seu fundador foram acusadas de fraude em fevereiro de 2023, e a SEC argumentou que é importante tratar os dois casos juntos para garantir que a justiça seja feita. 

 

 

“Realizar dois julgamentos exigiria desnecessariamente que testemunhas, incluindo delatores da SEC e investidores de varejo com recursos financeiros limitados, testemunhassem duas vezes sobre fatos idênticos em julgamentos diferentes,” disse o regulador. 

 

Cibercrimes

Indiano é sentenciado a 60 meses nos EUA por roubo de US$ 20 milhões em criptomoedas

Chirag Tomar, de 31 anos, liderou um esquema de phishing que atingiu centenas de vítimas ao redor do mundo, envolvendo o roubo de criptomoedas na plataforma Coinbase Pro

sexta, 18 de outubro, 2024 - 15:11

Redação MyCryptoChannel

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Chirag Tomar, um indiano de 31 anos, foi sentenciado a 60 meses de prisão nos Estados Unidos. Ele foi condenado por roubar mais de US$ 20 milhões de centenas de vítimas ao redor do mundo.  

O juiz distrital dos EUA, Kenneth D. Bell, deu a sentença, que foi anunciada nesta quinta-feira (17) pela procuradora Dena J. King e por Jason Byrnes, agente especial do Serviço Secreto dos EUA. 

Golpe com criptomoedas de 2021 

A partir de junho de 2021, Tomar e seus comparsas implementaram um esquema de phishing, criando um site falso que replicava a plataforma Coinbase Pro.  

Usando uma URL enganosa, eles induziram usuários a inserir suas credenciais e códigos de autenticação de dois fatores.  

Com essas informações, os golpistas conseguiram acessar contas legítimas da Coinbase, resultando em enormes perdas financeiras para suas vítimas. 

Além de se passarem por representantes de suporte ao cliente da Coinbase, os criminosos conseguiram extrair informações confidenciais por meio de chamadas telefônicas, convencendo usuários a conceder acesso remoto aos seus dispositivos.  

Assim que as contas eram comprometidas, os golpistas transferiam as criptomoedas para carteiras controladas por eles, utilizando uma rede de endereços para ocultar os rastros do dinheiro, convertendo os ativos e, em última instância, sacando os valores. 

Estilo de vida luxuoso  

Os lucros desse esquema de roubo permitiram a Tomar levar um estilo de vida luxuoso. Ele gastou os fundos das vítimas em bens de alto valor, incluindo relógios da marca Audemars Piguet, além de carros de luxo como Lamborghinis e Porsches.  

As viagens para destinos caros, como Dubai e Tailândia, também estavam entre suas despesas. 

Tomar foi preso em 20 de dezembro de 2023, quando chegava ao Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta.  

Em maio de 2024, ele se declarou culpado de conspiração para fraude eletrônica e continua sob custódia federal, aguardando transferência para uma instalação do Federal Bureau of Prisons para cumprir sua pena. 

Cibercrimes

Detetive ajuda a recuperar US$ 275 mil em criptomoedas e descobre roubo milionário; saiba mais!

ZachXBT recupera US$ 275 mil para uma vítima da Coinbase e expõe esquema de US$ 5 milhões em Bitcoin e Ethereum

segunda, 07 de outubro, 2024 - 17:01

Redação MyCryptoChannel

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O detetive de blockchain ZachXBT ajudou a recuperar aproximadamente US$ 275 mil em criptomoedas para um cliente da Coinbase que foi vítima de um golpe de engenharia social. Porém, ele descobriu um roubo milionário.  

“Em abril de 2024, uma vítima idosa dos EUA foi alvo de golpistas indianos que se passavam por suporte da Coinbase, resultando no roubo de uma grande parte de suas economias”, afirmou o detetiva em um post no X, antigo Twitter.  

O especialista em segurança publicou detalhes sobre o caso nas redes sociais, mencionando que, ao investigar a fraude, encontrou evidências de um esquema maior que envolvia o roubo de cerca de US$ 5 milhões em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). 

O caso começou em abril de 2024, quando uma vítima idosa dos EUA foi alvo de golpistas indianos que se passaram por suporte da Coinbase.  

Eles convenceram a vítima a mover seus fundos de um dispositivo de hardware Ledger, alegando que sua conta de câmbio havia sido comprometida. A vítima perdeu uma grande parte de suas economias no golpe. 

ZachXBT que fraudes como essa são particularmente desafiadoras para vítimas mais velhas, que são mais suscetíveis a essas armadilhas.  

A investigação revelou que, em 10 de agosto, aproximadamente 15 BTC foram transferidos para uma bolsa centralizada e, posteriormente, para a blockchain Tron, com cerca de US$ 200 mil em valor sendo movidos para um balcão de transações separado. 

A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) emitiram alertas sobre o aumento desses esquemas de fraude, incluindo o chamado "abate de porcos", em que golpistas estabelecem confiança com as vítimas antes de executarem o golpe.