O Digital Currency Group (DCG) enfrentou um contratempo significativo quando não conseguiu efetuar um pagamento de US$ 630 milhões à Genesis na semana passada. Essa falha no pagamento gerou uma disputa legal entre o CEO da DCG, Barry Silbert, e o CEO da Gemini, Cameron Winklevoss.
A controvérsia gira em torno de um empréstimo de US$ 900 milhões que a Genesis, uma entidade ligada ao DCG, não pagou após entrar com um pedido de falência no Capítulo 11. Além disso, a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA acusou ambas as empresas de vender títulos não registrados por meio do programa Earn, o que complicou ainda mais a situação.
Em resposta à disputa de pagamento, a Gemini ameaçou entrar com uma ação legal contra a DCG e Silbert. Enquanto as negociações entre a Gemini e a DCG estão em andamento, a Gemini propôs um plano de reorganização alternativo com a Genesis que não requer a aprovação da empresa.
A viabilidade desse plano dependerá do envolvimento da companhia em negociações de boa-fé. A DCG afirmou que continua envolvida com as partes interessadas no processo de reestruturação da Genesis Capital durante o período de mediação de 30 dias, que começou em 1º de maio.
Por outro lado, a Gemini está se preparando para entrar com uma ação buscando o retorno de mais de US$ 1,1 bilhão em ativos digitais da Genesis, que são destinados à sua extensa base de mais de 200 mil usuários do Earn.