A FTX, uma empresa de criptomoedas, entrou com um processo legal na última quarta-feira (5), alegando que as propostas feitas pelo credor BlockFi são um abuso das regras de falência. Com mais de US$ 1 bilhão em transações em jogo, a disputa será discutida em uma audiência marcada para a próxima quinta-feira (13) em Nova Jersey.
Além da FTX, o fundo de hedge Three Arrows Capital (3AC) e o regulador federal Comissão de Valores Mobiliários (SEC) também contestaram os planos da BlockFi. A exchange resgatou o credor problemático no ano passado antes que ele declarasse falência em novembro. Agora, a empresa alega que suas reivindicações substanciais contra a BlockFi foram injustamente rebaixadas pelo plano proposto.
A FTX destaca centenas de milhões de dólares em pagamentos e garantias relacionados a um empréstimo com a Alameda Research, braço comercial da FTX, e US$ 1 bilhão em garantias feitas pela Emergent Fidelity, empresa criada por Sam Bankman-Fried, para deter ações da Robinhood.
O caso destaca as complexidades e os desafios enfrentados pelas empresas de criptomoedas no contexto de falências e reestruturações. À medida que o setor de criptomoedas cresce e se torna mais integrado ao sistema financeiro tradicional, questões legais e regulatórias se tornam mais relevantes.
A audiência marcada para 13 de julho será um momento crucial para determinar o desfecho dessa disputa. A decisão do tribunal terá implicações significativas para as partes envolvidas e pode estabelecer precedentes importantes para casos futuros envolvendo empresas de criptomoedas.