domingo, 20 de abril, 2025

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Liquidante da 3AC busca recuperar US$ 1,2 bilhão do DGC e BlockFi

Um relatório divulgado nesta sexta-feira (7) e analisado pela CoinDesk revelou que o liquidante, chamado Teneo, identificou mais de US$ 1 bilhão em "reivindicações em potencial"

sexta, 07 de julho, 2023 - 15:07

Redação MyCryptoChannel

A empresa responsável pela liquidação da Three Arrows Capital (3AC) está buscando recuperar cerca de US$ 1,2 bilhão do Digital Currency Group (DCG) e do credor de criptomoedas BlockFi. Essa iniciativa procura reaver os pagamentos realizados pelo fundo de hedge durante o período que antecedeu a liquidação, porém antes do início oficial do processo.

Um relatório divulgado nesta sexta-feira (7) e analisado pela CoinDesk revelou que o liquidante, chamado Teneo, identificou mais de US$ 1 bilhão em "reivindicações em potencial" contra o DCG e sua subsidiária de empréstimos, a Genesis.

Essas reivindicações consistem em "reivindicações preferenciais e reivindicações que surgiram de problemas relacionados à perfeição dos empréstimos e à documentação de segurança". Além disso, o relatório mencionou mais de US$ 220 milhões em "pagamentos preferenciais" feitos à BlockFi.

As exigências de preferência são relevantes quando o fundo de hedge tem ciência de que está efetuando pagamentos que colocam um ou mais credores em uma posição vantajosa em relação aos demais. Neste caso, as reivindicações dizem respeito a transações realizadas pela 3AC durante o período conhecido como "zona crepuscular da insolvência", ocorrido após o colapso do projeto Terra Luna no início de 2022.

A busca pela recuperação desses valores envolve uma análise minuciosa das transações efetuadas para garantir que o processo de liquidação seja realizado de forma justa e transparente. Tanto o DCG quanto a BlockFi ainda não se pronunciaram publicamente sobre as alegações feitas pelo liquidante.

Essa situação destaca a importância de uma gestão cuidadosa dos ativos e pagamentos em casos de liquidação e insolvência. As consequências dos pagamentos preferenciais podem ter implicações significativas para todas as partes envolvidas, além de gerar controvérsias e desafios legais.

SEC

Coinbase insiste em recurso contra a SEC, citando avanços no Congresso sobre criptomoedas

Câmara dos Representantes aprovou nesta semana a Lei de Inovação Financeira e Tecnologia para o Século 21 (FIT21)

sexta, 24 de maio, 2024 - 17:18

Redação MyCryptoChannel

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A exchange de criptomoedas Coinbase redobrou seus esforços para apelar da decisão de um juiz em seu caso contra a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), destacando os recentes desenvolvimentos no Congresso americano que podem influenciar a jurisdição sobre criptoativos. 

Em um resumo final solicitando a interposição de um recurso de agravo publicado nesta sexta-feira (24), a Coinbase ressalta a crescente divergência entre legisladores e a SEC sobre como regular criptomoedas. 

“Enquanto isso, o desacordo dos legisladores com a posição da SEC se aprofundou: ainda esta semana, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, em uma base bipartidária, uma legislação abrangente sobre ativos digitais que negaria à SEC a jurisdição expansiva que ela reivindica”, disse a Coinbase. 

A Câmara dos Representantes aprovou nesta semana a Lei de Inovação Financeira e Tecnologia para o Século 21 (FIT21), por uma margem de 279 a 136 votos. O projeto, liderado pelos republicanos, recebeu apoio de 71 democratas, incluindo a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi.  

O projeto concederia mais poder e financiamento à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) para supervisionar os mercados à vista de criptomoedas e "commodities digitais", especialmente o Bitcoin (BTC). 

 

Corretoras

CVM suspende corretora ZFX por atuação irregular no Brasil

Empresa está sujeita a multas diárias de R$ 1.000

quinta, 21 de dezembro, 2023 - 11:49

Redação MyCryptoChannel

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu a corretora Zeal Capital Market (Seychelles) Limited, conhecida também pela sigla ZFX, por atuar irregularmente no Brasil. A autarquia identificou que a empresa Zeal Capital Market, que atua em diversos países, está captando clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários. 

 

 

“A empresa Zeal Capital Market (Seychelles) Limited não possui autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários”, afirmou a CVM.

 

 

Assim, a autarquia emitiu, por meio do Ato Declaratório CVM 21.510, a ordem imediata de suspensão de qualquer oferta pública de serviços pela corretora. Tal determinação abrange tanto a oferta direta quanto indireta de serviços relacionados à intermediação de valores mobiliários.

 

 

Caso a ZFX não cumpra a determinação da CVM, a empresa e pessoas que venham a ser identificadas como participantes dos atos irregulares estarão sujeitas a multas diárias de R$ 1.000. Além disso, a CVM orientou que investidores que recebam proposta de investimento por parte da empresa citada denunciem.