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Airdrops de criptomoedas: distribuição gratuita da revolução financeira

Como prática pode trazer vantagens para investidores e usuários no universo das moedas digitais?

sexta, 13 de outubro, 2023 - 13:09

Redação MyCryptoChannel

As criptomoedas se tornaram uma parte integral do nosso mundo financeiro, com inúmeras moedas digitais competindo pelo mercado. Além da compra e negociação de criptomoedas, uma prática emergente chama a atenção de investidores e entusiastas: os airdrops de criptoativos.

 

Airdrops, em tradução livre, significa "gota de ar," e nesse contexto, se referem à distribuição gratuita de criptomoedas para detentores de uma moeda específica ou para a comunidade de um determinado blockchain.

 

Essa prática visa atingir diversos objetivos, como aumentar a adoção de uma criptomoeda, recompensar detentores de longo prazo ou simplesmente promover um novo projeto.

 

Teoria e estratégia por trás da prática

A teoria dos airdrops está enraizada no marketing de criptomoedas e na economia comportamental. Ao distribuir tokens gratuitamente, os projetos podem atrair a atenção de potenciais investidores e criar um engajamento orgânico na comunidade.

 

Isso também pode ajudar a estabelecer uma base de usuários sólida desde o início, o que é crucial para o sucesso de muitos projetos de criptomoedas.

 

Exemplos práticos de airdrops bem-sucedidos

Um exemplo notável de airdrop é o da criptomoeda Stellar (XLM), que distribuiu uma quantidade significativa de XLM para os detentores de Bitcoin em 2016. Isso não apenas incentivou a adoção da Stellar, mas também beneficiou os detentores de Bitcoin com uma nova moeda valiosa.

 

Outro caso é o airdrop da Uniswap (UNI) em 2020, que distribuiu tokens UNI gratuitamente para usuários que interagiram com a plataforma. Isso não apenas aumentou a popularidade da Uniswap, mas também trouxe atenção adicional para o ecossistema DeFi (finanças descentralizadas).

 

Impacto no mercado de criptomoedas

Os airdrops têm um impacto tangível no mercado de criptomoedas. Quando anunciados, os preços da moeda-mãe muitas vezes aumentam devido à demanda gerada pelo airdrop. No entanto, após o recebimento dos tokens gratuitos, alguns detentores podem optar por vendê-los, causando flutuações de preços. Isso ressalta a volatilidade intrínseca às criptomoedas.

 

Conclusão

Os airdrops de criptomoedas são uma estratégia de marketing eficaz que pode beneficiar tanto os projetos quanto os investidores. No entanto, é importante notar que nem todos os airdrops são bem-sucedidos, e os investidores devem exercer cautela e pesquisa antes de participar.

 

Este texto não é um conselho de investimento, é uma tentativa de manter os entusiastas de criptomoedas cientes dos desenvolvimentos recentes. Quem optar por investir em algum ativo mencionado em qualquer texto o faz por sua conta e risco.

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.