terça, 22 de abril, 2025

Criptomoedas

A+ A-

Além de El Salvador: países que adotam criptomoedas como moeda oficial

Saiba quais nações exploram o potencial dos criptoativos

sexta, 13 de outubro, 2023 - 08:57

Redação MyCryptoChannel

A decisão de El Salvador de adotar o Bitcoin (BTC) como moeda oficial em setembro de 2021 causou grande repercussão no mercado de criptomoedas. Na ocasião, foi a primeira vez que um país adotasse criptoativos para tal funcionalidade. No entanto, apesar do país da América Central adotar um movimento de vanguarda no setor, este não é mais um caso isolado. 

 

Outros países exploram a possibilidade de incorporar ativos digitais em seus sistemas financeiros e regulamentações. Neste texto, conheça algumas nações que adotam criptomoedas como moeda oficial.

 

El Salvador: precursor

 

El Salvador foi o primeiro país a aprovar o Bitcoin como moeda oficial em setembro de 2021. 

O país acredita que essa medida pode facilitar a inclusão financeira, melhorar remessas e estimular o investimento estrangeiro, apesar das preocupações sobre a volatilidade do BTC.

 

Paraguai: energia limpa e criptomoedas

O Paraguai, com seu excedente de energia hidrelétrica, explora a possibilidade de atrair mineradores de criptomoedas. O país vê a mineração como uma oportunidade para impulsionar sua economia e criar empregos, aproveitando suas formas de energia.

 

Ucrânia: inovação e regulamentação

A Ucrânia adota uma abordagem equilibrada em relação às criptomoedas, buscando regulamentação para garantir a segurança dos investidores, ao mesmo tempo que incentiva a inovação no setor. O governo também explora a possibilidade de emitir uma moeda digital nacional.

 

Suíça: Crypto Valley

Conhecida como o "Crypto Valley", a Suíça é um hub global para empresas de blockchain e criptomoedas. O estado tem leis favoráveis às criptomoedas e atrai empresas do setor, solidificando sua posição como líder na adoção de ativos digitais.

 

Bahamas: Sand Dollars digitais

As Bahamas lançaram com sucesso a Sand Dollar, uma moeda digital centralizada emitida pelo banco central do país. Essa iniciativa visa melhorar a acessibilidade financeira nas ilhas e reduzir a dependência do dinheiro em papel.

 

Criptomoedas

Fundos de criptomoedas perdem quase US$ 800 milhões com tensões comerciais entre EUA e China

Saída de capital chega a US$ 7,2 bilhões desde fevereiro, mas semana termina com sinais de recuperação e com Brasil resistente

segunda, 14 de abril, 2025 - 10:32

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Os produtos de investimento em criptomoedas voltaram a registrar saída de capital na última semana com as novas movimentações da guerra tarifária.

De acordo com a CoinShares, fundos geridos por gigantes como BlackRock, Fidelity, Grayscale e Bitwise sofreram retiradas líquidas de US$ 795 milhões. Porém, o setor começou a mostrar sinais de recuperação nos últimos dias. 

Tensões comerciais com a China afetam o setor de criptomoedas

James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, destacou que a nova política tarifária do presidente Donald Trump tem contribuído para o pessimismo no mercado. Para ele, a persistência desse cenário negativo levou a saídas acumuladas de US$ 7,2 bilhões desde fevereiro, 

Com isso, os aportes líquidos em 2025 recuaram drasticamente, totalizando apenas US$ 165 milhões até o momento — um valor que praticamente anula os ganhos anteriores do ano.

Recuperação no fim da semana

Apesar da sequência de retiradas, uma recuperação de preços no final da semana ajudou a amenizar os impactos. O total de ativos sob gestão subiu para US$ 130 bilhões após ter atingido o menor patamar desde novembro de 2024, em 8 de abril. 

A valorização foi impulsionada por um alívio temporário nas tarifas impostas por Trump, com exceção daquelas direcionadas à China.

O Bitcoin (BTC), que havia caído abaixo de US$ 75 mil no início da semana, chegou a ultrapassar os US$ 84 mil na sexta-feira (11). Já o índice GMCI 30 — que acompanha o desempenho das principais criptomoedas — acumulou alta de 13% no mesmo período.

Nesta segunda-feira (14), o BTC atingiu US$ 85 mil com avanços de 10,25% nos últimos sete dias, de acordo com o CoinMarketCap.  

EUA lideram saídas de capital em fundos de cripto

Os Estados Unidos responderam por grande parte dos resgates, com retiradas líquidas de US$ 763 milhões em fundos locais. Regiões como Suíça, Hong Kong, Suécia e Alemanha também observaram saídas significativas, somando US$ 34,3 milhões.

Por outro lado, fundos no Canadá, Brasil e Austrália atraíram entradas modestas, com aportes combinados de US$ 2,7 milhões. O Brasil, portanto, permanece como um mercado resistente em meio à instabilidade global.

Bitcoin e Ethereum sofrem maior pressão

Os fundos com exposição ao BTC foram os mais afetados, com saídas de US$ 751 milhões. Ainda assim, no acumulado do ano, esses produtos mantêm saldo positivo de US$ 545 milhões.

Os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA responderam por US$ 707,9 milhões dessas saídas, apresentando fluxos negativos durante todos os dias da última semana. Já os produtos baseados em Ethereum registraram perdas de US$ 37,6 milhões, com destaque negativo para os ETFs dos EUA, que sozinhos acumularam saídas de US$ 82,5 milhões.
 

Criptomoedas

Criptomoeda da MANTRA sofre colapso e perde quase 90% em um dia

Investidores enfrentam perdas milionárias com derretimento do token OM e liquidações forçadas

segunda, 14 de abril, 2025 - 09:39

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O mercado de criptomoedas sofreu no fim de semana com a queda do MANTRA (OM), da plataforma MANTRA, que perdeu mais de 88% de seu valor em apenas 24 horas. A desvalorização resultou em liquidações maiores do que US$ 71,8 milhões, com investidores sendo forçados a encerrar posições de alto valor.

Queda do OM

O token OM, associado ao protocolo MANTRA, caiu de US$ 5,21 para cerca de US$ 0,74 em um intervalo de um dia, de acordo com informações do portal The Block. Na manhã desta segunda-feira (14), a criptomoeda é negociada a US$ 0,70. 

A desvalorização começou com uma perda de cerca de 10% em apenas uma hora. Em apenas 90 minutos, o ativo digital registrou uma desvalorização de 90%,

Dessa forma, a plataforma, focada em ativos do mundo real (RWAs) e baseada em um blockchain de primeira camada, sofreu uma das maiores perdas recentes entre os criptoativos.

Por que a criptomoeda MANTRA (OM) caiu? 

John Patrick Mullin, cofundador do projeto MANTRA, afirmou nas redes sociais que a queda foi motivada por liquidações forçadas feitas por corretoras centralizadas contra detentores do token. De acordo com ele, essas ações ocorreram sem aviso prévio ou transparência, prejudicando os investidores.

"O momento e a profundidade da queda sugerem que um fechamento muito repentino de posições de conta foi iniciado sem aviso ou notificação suficiente", escreveu Mullin no X, antigo Twitter. A conta oficial da MANTRA também classificou os eventos como desconectados das operações reais do projeto.