quinta, 28 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Após ser preso por lavar fundos em 2015, Charlie Shrem agora ajuda empresas cripto a seguirem leis

Shrem foi acusado e preso por esquema de drogas envolvendo sua empresa

terça, 25 de julho, 2023 - 19:29

Redação MyCryptoChannel

Charlie Shrem, criador da BitInstant, foi um dos pioneiros em enfrentar problemas legais com questões envolvendo criptmoedas. Sherem foi acusado e preso em 2015 pelo uso indevido de sua plataforma por criminosos para transações ilícitas, como compra de drogas no Silk Road, já que a justiça americana o acusou de um esquema de drogas envolvendo a exchange e o mercado da dark web. Hoje, Shrem ajuda empresas cripto a seguirem as leis. 

Apesar de ter sido condenado em 2015 e cumprido pena, Shrem não se afastou do mundo das criptomoedas. Após sua libertação e agora oferece consultoria para empresas emergentes do setor, ajudando-as a se manterem conforme as regulamentações. Em entrevista ao The Wall Street Journal, Sherem aconselhou investidores: “Mesmo que vocês sejam pequenos, não querem estar do lado errado das coisas”.

Ele reconhece que sua falta de foco na conformidade foi o que levou aos problemas legais no passado e destaca a importância de startups e empresas cripto seguirem as regras desde o início, independentemente de seu tamanho. Shrem é atualmente sócio-gerente da empresa de capital de risco Druid Ventures, onde auxilia startups e projetos cripto em crescimento a estarem conforme as autoridades.

A condenação de Shrem foi um marco no setor de criptomoedas, pois estabeleceu precedentes para tratar esses ativos digitais como dinheiro e sujeitos a regulamentações financeiras. O Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA viu casos como o de Shrem como uma oportunidade para criar uma regulamentação para a indústria cripto. Shrem relembra que, quando começou a operar a BitInstant, as regras para o setor de criptomoedas não eram claras, e ele confiava nas exchanges parceiras para garantir a conformidade. 
 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.