Um relatório da Chainalysis divulgado na quarta-feira (11) mostra que a atividade de investidores institucionais em transferências de criptomoedas no Brasil diminuiu no último ano. Porém, a pesquisa também mostra que país ainda se mantém como um dos principais no mundo no setor.
A Chainalysis informou que nos anos anteriores o Brasil se mostrava com um mercado institucional de cripto bem desenvolvido. Além disso, era um país com forte adoção de DeFi e outros tipos inovadores de plataformas de criptomoedas.
"O mercado brasileiro ainda apresenta essas características, mas menos do que nos anos anteriores”, mostra o relatório. “Por exemplo, as grandes transferências de dimensão institucional diminuíram, conduzindo a uma tendência geral descendente na atividade cripto e representando uma percentagem global menor da atividade restante”.
Mesmo assim, o sentimento atualmente é positivo e acumula três meses consecutivos de alta, até junho de 2023. “Além disso, mesmo nos meses em que o declínio nas grandes transferências institucionais levou a quedas globais na atividade de criptomoedas, o volume de transações profissionais e de varejo permaneceu relativamente uniforme”, aponta a Chainalysis.
Entretanto, a América Latina está apenas na sétima posição entre as maiores criptoeconomias por região, ficando na fente apenas da África Subsaariana. Porém, o Brasil se destaca na região pela insegurança econômica da América Latina e, atualmente, o país assume a 9º posição no Índice Global de Adoção de Criptomoedas.