Apesar de um 2022 difícil para os ativos digitais, com o colapso de grandes empresas como a FTX, o Citi acredita que a tecnologia ainda está “compensando” nos últimos anos. Uma pesquisa da empresa de serviços financeiros descobriu que as empresas estão se interessando mais pela tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) e nos ativos digitais.
Em 2023, 74% das empresas estão explorando DLT e ativos digitais, um aumento de 27 pontos percentuais em relação a 2022. A pesquisa também observou que “bilhões de dólares (americanos) de valor agora estão sendo gerenciados no DLT, em um ecossistema combinado que inclui mais de 20 das principais instituições financeiras do mundo”.
Outro ponto levantado pelo Citi é que o problema passado pelas empresas não é com a tecnologia, mas com as pessoas e processos que a implementam. A pesquisa analisou também como diferentes continentes estão abordando a cripto.
Na Ásia e América Latina o foco é liquidez institucional e na América do Norte, “bancos e investidores começaram a evidenciar retornos sérios da tokenização em várias classes de ativos”. Já a Europa adotou uma abordagem regulatória com Markets in Crypto Assets (MiCA).
No entanto, a pesquisa também destacou os desafios que os ativos digitais ainda enfrentam. 51% dos entrevistados falaram que a incerteza regulatória pode impedir o progresso no setor nos próximos três anos.