terça, 26 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Bancos de países emergentes defendem regulamentação em vez de proibição de criptomoedas

De acordo com dados da Chainalysis, entre 20 principais jurisdições globais que adotam criptos, apenas duas pertencem a economias desenvolvidas

terça, 22 de agosto, 2023 - 10:36

Redação MyCryptoChannel

Um consórcio de banqueiros centrais de países emergentes, liderado pelo México e pela Colômbia, expressou que, embora a criptomoeda não esteja atualmente atenuando os riscos financeiros nessas economias, a resposta mais adequada não seria uma proibição total, mas sim a regulamentação controlada.

 

As nações emergentes têm sido frequentemente escolhidas como terreno fértil para a exploração das criptomoedas. Fatores como volatilidade nas moedas fiduciárias locais e falta de acesso aos serviços bancários tradicionais contribuem para a atração das pessoas por alternativas de financiamento, como as criptomoedas. De acordo com dados da Chainalysis, dentre as 20 principais jurisdições globais que adotam criptomoedas, apenas duas pertencem a economias desenvolvidas. Países como Vietnã, Brasil e Índia constituem a maioria das adoções.

 

Embora as criptomoedas tenham sido apresentadas como uma forma de proteção contra a inflação ou uma alternativa de pagamento de baixo custo, essas promessas são parte de um "apelo ilusório", segundo o estudo citado. A pesquisa enfatiza que, apesar da popularidade das criptomoedas para envio internacional de fundos, seu uso também pode resultar em oscilações súbitas e significativas no fluxo de capital. Esse impacto na estabilidade financeira, que preocupa naturalmente os banqueiros centrais, é um fator que deve ser considerado.

 

Os banqueiros centrais defendem que, em vez de uma abordagem de proibição completa das criptomoedas, uma regulamentação adequada poderia ser a resposta. Essa medida permitiria um ambiente mais transparente e seguro para os usuários de criptomoedas, minimizando potenciais riscos sistêmicos.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.