Em um esforço para garantir maior transparência e controle nas atividades relacionadas a criptomoedas, o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, uma instituição internacional de normalização, publicou um projeto de orientação nesta terça-feira (17). As propostas, que devem entrar em vigor em 2025, exigem que os bancos divulguem informações tanto quantitativas quanto qualitativas sobre suas operações no setor.
Essas medidas vêm como um acréscimo às já rigorosas exigências de capital estabelecidas pelo comitê, que visam desencorajar os bancos de manter criptomoedas não respaldadas, como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH). A motivação por trás dessas regulamentações é a recente turbulência que afetou os credores vinculados a criptos, como o Signature Bank e o Silicon Valley Bank.
Segundo o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, essas diretrizes requerem que "os bancos divulguem informações qualitativas sobre suas atividades relacionadas a criptoativos e informações quantitativas sobre suas exposições, bem como os requisitos de capital e liquidez associados a eles".
O comitê, que opera sob a alçada do Banco de Compensações Internacionais, uma rede de bancos centrais com sede em Basileia, Suíça, busca com isso criar uma base sólida de informações para a supervisão das operações com criptomoedas por parte dos bancos.