segunda, 25 de novembro, 2024

Criptomoedas

A+ A-

Bitcoin (BTC) supera Ethereum (ETH) em volatilidade implícita e sinaliza mudança no mercado

Traders observam tendência favorável ao BTC, enquanto ETH enfrenta desafios de estabilidade

quarta, 27 de setembro, 2023 - 08:05

Redação MyCryptoChannel

O mercado de criptomoedas, liderado pelo Bitcoin (BTC), passa por oscilações à medida que a volatilidade implícita aponta para uma mudança de paradigma. Enquanto o BTC continua a ser o ativo digital de maior destaque e liquidez global, o Ethereum (ETH), sua principal concorrente, enfrenta desafios de estabilidade e está perdendo terreno em termos de volatilidade. Essa dinâmica intriga os investidores de criptos, que agora estão se ajustando às novas realidades do mercado.

 

Nos últimos tempos, o spread entre o índice de volatilidade implícita de 30 dias da bolsa de opções da Deribit para Bitcoin (BTC DVOL) e Ethereum (ETH DVOL) permanecem em baixa, estendendo-se desde 7 de setembro.

 

Esse período é o mais longo de diferença negativa desde o lançamento dos índices DVOL da Deribit no início de 2021. A volatilidade implícita, ou IV, é uma medida que estima a turbulência nos preços de um ativo durante um período específico, com base nos preços das opções.

 

Volatilidade implícita: Bitcoin (BTC) x Ethereum (ETH)

O que chama a atenção dos analistas é que a volatilidade implícita do Bitcoin supera a do Ethereum por 20 dias consecutivos. Isso representa uma mudança significativa no comportamento do mercado de criptomoedas, onde o ETH já foi visto como uma alternativa volátil ao BTC. A volatilidade implícita é crucial para os traders, pois influencia suas estratégias de negociação e como eles interpretam o mercado.

 

Esse spread negativo entre o BTC DVOL e o ETH DVOL teve um pico em março, pela primeira vez em quase dois anos, quando refletiu a superioridade relativa do IV do Bitcoin. No entanto, o que é notável agora é que essa tendência se consolidou e se tornou a norma. Isso indica que os traders estão atualmente focados nas questões macroeconômicas, em vez de buscar oportunidades em criptomoedas alternativas.

 

Desafios de Ethereum (ETH)

A queda na volatilidade implícita do ETH pode ser atribuída a vários fatores. Em primeiro lugar, Ethereum é mais do que uma criptomoeda; é a base para uma série de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados na plataforma. Essa utilidade significa que ele está mais vinculado a eventos e atualizações específicos da rede, tornando-o potencialmente menos suscetível a flutuações especulativas em comparação com o Bitcoin.

 

Além disso, o ativo enfrentou uma série de desafios nos últimos meses, incluindo preocupações com a escalabilidade da rede Ethereum e o impacto das atualizações de longo prazo, como a transição para o Ethereum 2.0. Essas incertezas levaram a uma relativa estagnação no desenvolvimento e na adoção do ativo, em contraste com o constante fluxo de notícias e eventos relacionados ao BTC.

 

Bitcoin (BTC) como porto seguro?

A superioridade contínua do Bitcoin em termos de volatilidade implícita também levanta a questão de se o BTC está se consolidando como um ativo de "porto seguro" no mundo das criptomoedas. Tradicionalmente, ativos de porto seguro, como o ouro, são considerados refúgios em tempos de incerteza econômica. Se o BTC começar a ser percebido dessa forma, isso pode atrair investidores institucionais e aumentar sua adoção global.

 

Além disso, o cenário macroeconômico atual, marcado por inflação crescente e políticas monetárias expansionistas, impulsiona o interesse por ativos não correlacionados, como o Bitcoin. Aqueles que procuram proteção contra a desvalorização da moeda fiduciária podem ver o BTC como uma alternativa atraente.

 

Estratégias dos traders

Para os traders de criptomoedas, essa mudança na dinâmica de volatilidade implícita requer adaptação. Estratégias que anteriormente se baseavam na volatilidade do Ethereum podem precisar ser ajustadas para a nova realidade do mercado. Esses comerciantes devem considerar cuidadosamente como os eventos relacionados ao ETH afetarão suas posições, e se o Bitcoin está se tornando a escolha preferida para negociações de curto prazo.

 

Além disso, os investidores devem permanecer atentos às atualizações e desenvolvimentos em ambas as redes, uma vez que mudanças significativas podem ocorrer a qualquer momento. As criptomoedas são um mercado em constante evolução, e a capacidade de se adaptar a novas informações é fundamental para o sucesso.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

re

Continue Lendo...

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.