quinta, 21 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Bitso nomeia Bárbara Espir como nova Country Manager no Brasil

Bárbara Espir assume o cargo de Country Manager da Bitso no Brasil, substituindo Thales Freitas, e se torna a primeira mulher a liderar uma empresa de cripto no país

segunda, 09 de setembro, 2024 - 18:02

Redação MyCryptoChannel

A Bitso, empresa de serviços financeiros baseados em criptomoedas da América Latina, anunciou nesta segunda-feira (9) a nomeação de Bárbara Espir como a nova Country Manager para o Brasil. Bárbara se torna a primeira mulher a ocupar essa posição em uma empresa de cripto no país.  

Bárbara Espir assume o cargo de Country Manager da Bitso no Brasil, substituindo Thales Freitas, que decidiu deixar a empresa. Com uma carreira na Bitso, onde atuava como VP do Jurídico Latam, Bárbara assume a liderança em um momento de expansão da empresa no Brasil, principalmente pelo Bitso Business.  

O segmento oferece infraestrutura de pagamentos a empresas internacionais que desejam operar no mercado brasileiro de maneira regulamentada e integrada ao sistema PIX. 

"Para mim, é uma honra e um privilégio estar à frente desta empresa que tanto admiro e acompanho o crescimento desde o início” afirmou Bárbara em nota. Ela se juntou à Bitso em 2019 como a primeira brasileira da empresa.  

“Tenho um orgulho enorme do nosso time talentoso de Bitsonautas aqui no Brasil: profissionais extremamente dedicados e comprometidos com o propósito da Bitso de transformar as finanças de um número cada vez maior de pessoas, e ajudar as empresas a expandirem seus negócios para novos mercados", completou.  

Bárbara Espir possui experiência no setor global de fintechs, tendo trabalhado no Brasil, Estados Unidos e México. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ela possui mestrados em mercado financeiro e de capitais pelo Insper e em venture capital, blockchain e energia renovável pela Stanford Law School.  

Além de sua atuação na Bitso, é membro do Conselho Consultivo da Vivalá, onde contribui para a governança estratégica e dá mentoria para mulheres na tecnologia. Ela ainda comemorou ser a primeira mulher a assumir esse cargo no Brasil. "Ser a primeira mulher a comandar uma empresa cripto no país é um motivo de orgulho e fico muito feliz em servir de exemplo a tantas mulheres talentosas que temos no nosso país”.  

“Além disso, aumentar a equidade não é uma questão de privilégios, mas um passo importante para garantir que tanto os produtos, quanto os processos decisórios no mercado financeiro, sejam mais diversos e inclusivos”, completou Bárbara.  

Crescimento da Bitso no Brasil  

Segundo nota da empresa, o “Brasil é o país que mais cresce em proporção de usuários na Bitso”. Em 2024, a Bitso registrou um crescimento de 18% na base de usuários no Brasil, superando 1,8 milhões de pessoas. No segmento empresarial, o Bitso Business triplicou o número de clientes institucionais ativos em 2023.  

A Bitso ainda informou que “colabora ativamente com as autoridades locais para avançar no processo de regulação do mercado, contribuindo para promover um ambiente seguro com maior inclusão e liberdade financeira para as pessoas e empresas”.  

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.