Na semana encerrada em 27 de setembro, o Brasil registrou uma saída líquida de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 16,3 milhões) em investimentos relacionados a criptomoedas, conforme dados da CoinShares.
Esse movimento foi na contramão do cenário global, onde os depósitos líquidos superaram US$ 1,2 bilhão, impulsionados pela postura otimista do Federal Reserve (Fed). O banco central dos Estados Unidos reduziu a taxa de juros básica em 0,50%.
Os principais criptoativos que contribuíram para o saldo positivo semanal foram o Bitcoin (BTC), com entradas líquidas de US$ 1,07 bilhão, seguido por Ethereum (US$ 86,9 milhões), cestas multiativos (US$ 65 milhões), Short Bitcoin (US$ 8,8 milhões) e Litecoin (US$ 2 milhões). Em sentido oposto, Solana e BNB registraram retiradas líquidas de US$ 4,8 milhões e US$ 1,2 milhão, respectivamente.
Os Estados Unidos lideraram o aumento com entradas líquidas de US$ 1,17 bilhão, seguidos por Suíça (US$ 84 milhões), Canadá (US$ 1 milhão) e Austrália (US$ 600 mil).
Além do Brasil, outros mercados como Alemanha, Suécia e Hong Kong também registraram saídas líquidas de US$ 20,5 milhões, US$ 2,5 milhões e US$ 1 milhão, respectivamente.
Com esse fluxo positivo, o total de ativos sob gestão (AuM) aumentou, com o Brasil ocupando a sexta posição, com US$ 950 milhões em aportes. Os Estados Unidos lideram com US$ 69,97 bilhões, seguidos por Suíça (US$ 5,13 bilhões), Canadá (US$ 4,49 bilhões), Alemanha (US$ 3,89 bilhões) e Suécia (US$ 2,99 bilhões).