Em um cenário global aquecido para investimentos em criptoativos, o Brasil voltou a estar entre os principais países com maiores fluxos de capital para fundos de criptomoedas na semana encerrada em 16 de fevereiro, segundo dados da CoinShares.
O país registrou entradas líquidas de US$ 3,1 milhões (cerca de R$ 15,5 milhões), confirmando interesse dos brasileiros pelos investimentos. Embora os Estados Unidos dominem o cenário com entradas de US$ 2,4 bilhões (99% do total global), o Brasil se destaca como um dos maiores destino de investimentos em fundos de criptomoedas, seguido apenas da Suíça, Alemanha e Austrália.
Os recém-aprovados fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em negociação à vista de Bitcoin foram os principais responsáveis pelos fluxos globais, com destaque para produtos das gestoras BlackRock e Fidelity.
No que diz respeito aos criptoativos, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) lideraram as entradas, com US$ 2,4 bilhões e US$ 21,1 milhões, respectivamente. Litecoin (LTC) e XRP também registraram aportes, enquanto Solana (SOL) e Cardano (ADA) sofreram saídas.
O acumulado global de todos os fundos de criptomoedas sob gestão (AUM) atingiu um recorde histórico de US$ 67 bilhões, com os EUA respondendo por 70,6% (US$ 50,69 bilhões) do total.