Na última semana, o Brasil registrou uma retirada líquida de US$ 1,3 milhão (aproximadamente R$ 7,5 milhões) de fundos de investimento em criptomoedas. O movimento contrasta com a tendência global, que registrou um aporte líquido de US$ 226,4 milhões no mesmo período, de acordo com relatório da gestora CoinShares.
Na semana anterior, o mercado brasileiro havia seguido a tendência global de recuperação e registrado um aporte de R$ 6,3 milhões, acumulando R$ 417,5 milhões em investimentos no setor cripto.
Enquanto os investidores brasileiros reduziram sua exposição, países como Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Canadá e Austrália aportaram valores.
Investimentos por países
Os investimentos líquidos nesses mercados foram, respectivamente, US$ 203,6 milhões, US$ 14,7 milhões, US$ 9,2 milhões e US$ 900 mil. Em contrapartida, Suécia e Hong Kong também seguiram a linha do Brasil e retiraram US$ 6,8 milhões e US$ 2,1 milhões, respectivamente.
Apesar do saldo negativo na última semana, o Brasil acumula um aporte líquido de US$ 71,3 milhões em 2025. O total de ativos sob gestão (AuM) no país é de US$ 1,18 bilhão, mantendo o Brasil na sexta posição global.
Os Estados Unidos lideram o ranking, com US$ 101,31 bilhões, seguidos por Suíça (US$ 5,31 bilhões), Canadá (US$ 4,90 bilhões), Alemanha (US$ 4,73 bilhões) e Suécia (US$ 2,80 bilhões).
Bitcoin segue liderando aportes
O Bitcoin (BTC) foi responsável por US$ 195 milhões dos investimentos líquidos na última semana, apesar de ter registrado uma queda acumulada de US$ 826 milhões no mês.
Enquanto isso, produtos de investimento voltados para posições vendidas em Bitcoin (Short Bitcoin) apresentaram saídas líquidas de US$ 2,5 milhões.
As altcoins também tiveram uma semana positiva, registrando um aporte de US$ 33 milhões. O Ethereum (ETH) liderou esse segmento com US$ 15 milhões, seguido por Solana (US$ 7,8 milhões), XRP (US$ 4,8 milhões) e SUI (US$ 4,5 milhões).