sexta, 22 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Solana (SOL) se recuperam e rebatem declarações da SEC

Dados fornecidos pela CoinGecko mostram que moedas apresentaram uma recuperação notável após a venda repentina que afetou seus preços no fim de semana

segunda, 12 de junho, 2023 - 08:50

Redação MyCryptoChannel

Os investidores das criptomoedas Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Solana (SOL) passaram por um período turbulento no fim de semana, quando uma venda repentina impactou os preços.

No entanto, nesta segunda-feira (12), houve um alívio para esses investidores, uma vez que os preços se estabilizaram e mostraram sinais de recuperação. Dados da CoinGecko revelam que o SOL subiu 2,2%, o ADA aumentou 3,5% e o MATIC registrou um aumento significativo de 5,5%.

Além disso, as declarações divulgadas pelas fundações de desenvolvimento dessas criptomoedas nos últimos dias rebateram as alegações da Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, contribuindo para o fortalecimento da confiança por parte dos investidores.

Além disso, esses ganhos podem ser atribuídos, em parte, à confiança renovada dos investidores após as declarações emitidas pelas fundações de desenvolvimento das criptomoedas. Recentemente, essas fundações divulgaram comunicados separados, rejeitando as alegações feitas pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos.

A SEC havia levantado preocupações sobre a natureza dessas criptomoedas e sua conformidade com as leis e regulamentações de valores mobiliários dos EUA. No entanto, as fundações de desenvolvimento responderam a essas preocupações, destacando a natureza descentralizada e os benefícios tecnológicos oferecidos pelas suas respectivas plataformas. Essas declarações têm sido bem recebidas pelos investidores, pois reforçam a visão positiva a longo prazo dessas criptomoedas.

Além disso, os dados futuros mostraram posições em aberto e liquidações relativamente baixas, o que sugere que o movimento de recuperação dos preços foi impulsionado principalmente pelas negociações à vista. Isso indica que os investidores estão comprando essas criptomoedas diretamente no mercado, em vez de confiar em derivativos ou negociações alavancadas.

Os investidores de SOL, ADA e MATIC enfrentaram uma venda repentina que impactou seus investimentos no fim de semana. No entanto, na segunda-feira, houve uma recuperação notável nos preços dessas criptomoedas, trazendo alívio para os investidores.

Essa recuperação pode ser atribuída, em parte, às declarações emitidas pelas fundações de desenvolvimento dessas criptomoedas, que rebateram as alegações da SEC dos EUA e aumentaram a confiança dos investidores.

Com dados futuros mostrando baixas liquidações e posições em aberto, os investidores estão demonstrando sua confiança nas negociações à vista. A estabilização dos preços e a reversão de algumas perdas trazem um cenário mais otimista para os investidores dessas criptomoedas.

 

 

 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.