domingo, 20 de abril, 2025

Criptomoedas

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Carteira da Worldcoin (WLD) atinge 1 milhão de usuários ativos mensais

World App conquista popularidade, mas enfrenta preocupações sobre práticas de coleta de dados em todo o mundo

quarta, 01 de novembro, 2023 - 10:55

Redação MyCryptoChannel

O World App, uma carteira de criptomoedas lançada pelo projeto Worldcoin (WLD) liderado por Sam Altman, com apenas seis meses no mercado, alcançou mais de 1 milhão de usuários ativos mensais. Isso o coloca entre as carteiras digitais mais populares do setor, conforme revelado em dados divulgados pelo principal desenvolvedor do Worldcoin, Tools for Humanity, nesta quarta-feira (1º).

 

Além disso, o World App alega ter mais de 500 mil usuários ativos semanais e mais de 100 mil usuários por dia. Esses números impressionantes se refletem também em mais de quatro milhões de downloads totais da aplicação, consolidando-a como a sexta carteira de criptomoedas mais popular para a autocustódia, de acordo com as classificações da CoinGecko, segundo a TFH. Os usuários do aplicativo também executaram mais de 22 milhões de transações, destacando sua influência no ecossistema digital.

 

No entanto, esses marcos conquistados pelo World App chegam em um momento crucial, à medida que um número de governos ao redor do mundo começa a examinar a Worldcoin e suas práticas. Países como o Reino Unido, França, Alemanha e Argentina estão entre os que monitoram de perto a moeda digital. No Quênia, o projeto foi suspenso temporariamente.

 

A crescente atenção dos órgãos governamentais está relacionada às práticas de coleta de dados da Worldcoin por meio de "orbes" — os dispositivos utilizados pela WLD para permitir que os usuários escaneiem seus globos oculares para verificação e para obter uma identificação mundial. Como recompensa por essa verificação, a empresa oferece seu token. No entanto, essa prática tem levantado preocupações em relação à privacidade e à segurança dos dados biométricos coletados.

 

A Worldcoin, em resposta às preocupações levantadas, afirmou que os dados biométricos coletados são armazenados de forma segura e criptografada. Além disso, a empresa se comprometeu a cooperar com as autoridades reguladoras para garantir a conformidade com as regulamentações em vigor.

Criptomoedas

Fundos de criptomoedas perdem quase US$ 800 milhões com tensões comerciais entre EUA e China

Saída de capital chega a US$ 7,2 bilhões desde fevereiro, mas semana termina com sinais de recuperação e com Brasil resistente

segunda, 14 de abril, 2025 - 10:32

Redação MyCryptoChannel

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Os produtos de investimento em criptomoedas voltaram a registrar saída de capital na última semana com as novas movimentações da guerra tarifária.

De acordo com a CoinShares, fundos geridos por gigantes como BlackRock, Fidelity, Grayscale e Bitwise sofreram retiradas líquidas de US$ 795 milhões. Porém, o setor começou a mostrar sinais de recuperação nos últimos dias. 

Tensões comerciais com a China afetam o setor de criptomoedas

James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, destacou que a nova política tarifária do presidente Donald Trump tem contribuído para o pessimismo no mercado. Para ele, a persistência desse cenário negativo levou a saídas acumuladas de US$ 7,2 bilhões desde fevereiro, 

Com isso, os aportes líquidos em 2025 recuaram drasticamente, totalizando apenas US$ 165 milhões até o momento — um valor que praticamente anula os ganhos anteriores do ano.

Recuperação no fim da semana

Apesar da sequência de retiradas, uma recuperação de preços no final da semana ajudou a amenizar os impactos. O total de ativos sob gestão subiu para US$ 130 bilhões após ter atingido o menor patamar desde novembro de 2024, em 8 de abril. 

A valorização foi impulsionada por um alívio temporário nas tarifas impostas por Trump, com exceção daquelas direcionadas à China.

O Bitcoin (BTC), que havia caído abaixo de US$ 75 mil no início da semana, chegou a ultrapassar os US$ 84 mil na sexta-feira (11). Já o índice GMCI 30 — que acompanha o desempenho das principais criptomoedas — acumulou alta de 13% no mesmo período.

Nesta segunda-feira (14), o BTC atingiu US$ 85 mil com avanços de 10,25% nos últimos sete dias, de acordo com o CoinMarketCap.  

EUA lideram saídas de capital em fundos de cripto

Os Estados Unidos responderam por grande parte dos resgates, com retiradas líquidas de US$ 763 milhões em fundos locais. Regiões como Suíça, Hong Kong, Suécia e Alemanha também observaram saídas significativas, somando US$ 34,3 milhões.

Por outro lado, fundos no Canadá, Brasil e Austrália atraíram entradas modestas, com aportes combinados de US$ 2,7 milhões. O Brasil, portanto, permanece como um mercado resistente em meio à instabilidade global.

Bitcoin e Ethereum sofrem maior pressão

Os fundos com exposição ao BTC foram os mais afetados, com saídas de US$ 751 milhões. Ainda assim, no acumulado do ano, esses produtos mantêm saldo positivo de US$ 545 milhões.

Os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA responderam por US$ 707,9 milhões dessas saídas, apresentando fluxos negativos durante todos os dias da última semana. Já os produtos baseados em Ethereum registraram perdas de US$ 37,6 milhões, com destaque negativo para os ETFs dos EUA, que sozinhos acumularam saídas de US$ 82,5 milhões.
 

Criptomoedas

Criptomoeda da MANTRA sofre colapso e perde quase 90% em um dia

Investidores enfrentam perdas milionárias com derretimento do token OM e liquidações forçadas

segunda, 14 de abril, 2025 - 09:39

Redação MyCryptoChannel

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O mercado de criptomoedas sofreu no fim de semana com a queda do MANTRA (OM), da plataforma MANTRA, que perdeu mais de 88% de seu valor em apenas 24 horas. A desvalorização resultou em liquidações maiores do que US$ 71,8 milhões, com investidores sendo forçados a encerrar posições de alto valor.

Queda do OM

O token OM, associado ao protocolo MANTRA, caiu de US$ 5,21 para cerca de US$ 0,74 em um intervalo de um dia, de acordo com informações do portal The Block. Na manhã desta segunda-feira (14), a criptomoeda é negociada a US$ 0,70. 

A desvalorização começou com uma perda de cerca de 10% em apenas uma hora. Em apenas 90 minutos, o ativo digital registrou uma desvalorização de 90%,

Dessa forma, a plataforma, focada em ativos do mundo real (RWAs) e baseada em um blockchain de primeira camada, sofreu uma das maiores perdas recentes entre os criptoativos.

Por que a criptomoeda MANTRA (OM) caiu? 

John Patrick Mullin, cofundador do projeto MANTRA, afirmou nas redes sociais que a queda foi motivada por liquidações forçadas feitas por corretoras centralizadas contra detentores do token. De acordo com ele, essas ações ocorreram sem aviso prévio ou transparência, prejudicando os investidores.

"O momento e a profundidade da queda sugerem que um fechamento muito repentino de posições de conta foi iniciado sem aviso ou notificação suficiente", escreveu Mullin no X, antigo Twitter. A conta oficial da MANTRA também classificou os eventos como desconectados das operações reais do projeto.