O World App, uma carteira de criptomoedas lançada pelo projeto Worldcoin (WLD) liderado por Sam Altman, com apenas seis meses no mercado, alcançou mais de 1 milhão de usuários ativos mensais. Isso o coloca entre as carteiras digitais mais populares do setor, conforme revelado em dados divulgados pelo principal desenvolvedor do Worldcoin, Tools for Humanity, nesta quarta-feira (1º).
Além disso, o World App alega ter mais de 500 mil usuários ativos semanais e mais de 100 mil usuários por dia. Esses números impressionantes se refletem também em mais de quatro milhões de downloads totais da aplicação, consolidando-a como a sexta carteira de criptomoedas mais popular para a autocustódia, de acordo com as classificações da CoinGecko, segundo a TFH. Os usuários do aplicativo também executaram mais de 22 milhões de transações, destacando sua influência no ecossistema digital.
No entanto, esses marcos conquistados pelo World App chegam em um momento crucial, à medida que um número de governos ao redor do mundo começa a examinar a Worldcoin e suas práticas. Países como o Reino Unido, França, Alemanha e Argentina estão entre os que monitoram de perto a moeda digital. No Quênia, o projeto foi suspenso temporariamente.
A crescente atenção dos órgãos governamentais está relacionada às práticas de coleta de dados da Worldcoin por meio de "orbes" — os dispositivos utilizados pela WLD para permitir que os usuários escaneiem seus globos oculares para verificação e para obter uma identificação mundial. Como recompensa por essa verificação, a empresa oferece seu token. No entanto, essa prática tem levantado preocupações em relação à privacidade e à segurança dos dados biométricos coletados.
A Worldcoin, em resposta às preocupações levantadas, afirmou que os dados biométricos coletados são armazenados de forma segura e criptografada. Além disso, a empresa se comprometeu a cooperar com as autoridades reguladoras para garantir a conformidade com as regulamentações em vigor.