A Celsius (CEL) obteve a aprovação de seu plano de reorganização proveniente de um tribunal de falências na última quinta-feira (9). Com a efetivação prevista para os primeiros meses de 2024, a empresa vislumbra um novo capítulo após o tumultuado episódio de falência, protocolado em julho do ano passado. Esse processo desencadeou um acordo substancial de US$ 4,7 bilhões com as autoridades dos EUA, resultante de alegações de fraude.
A situação atingiu seu ápice em julho, com o ex-CEO Alex Mashinsky, que renunciou em setembro de 2022, sendo detido sob acusações de manipulação do preço do token CEL do credor, em uma ação que ele negou. Mashinsky, após o pagamento de uma fiança estratosférica de US$ 40 milhões, teve seus ativos bancários e imobiliários congelados por ordem judicial. Seu julgamento foi programado para setembro de 2024.
O juiz-chefe Martin Glenn, do Tribunal de Falências do Distrito Sul dos Estados Unidos de Nova York, ratificou um plano modificado, resultante de um consenso firmado no final de setembro.
Neste acordo, os credores da Celsius votaram favoravelmente a um plano que promete restituir entre 67% e 85% das participações a eles. Ademais, os clientes que mantinham fundos vinculados na Celsius devem receber aproximadamente US$ 0,25 por token CEL. Este token, originalmente concebido como um ativo de utilidade, teve seu valor atrelado às utilidades fornecidas na rede.
Na última quinta-feira, a Celsius assegurou o retorno de cerca de US$ 2 bilhões em criptomoedas aos seus correntistas, de acordo informações divulgadas pela Reuters. Este passo significativo encaminha a empresa para a próxima fase de sua reorganização, enquanto a comunidade financeira observa atentamente os desdobramentos.
