sábado, 30 de novembro, 2024

Criptomoedas

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CFTC propõe revisão de regras de gerenciamento de risco para empresas de criptomoedas

Proposta convida público para enviar comentários sobre possíveis mudanças no programa

sexta, 02 de junho, 2023 - 09:28

Redação MyCryptoChannel

A Commodity Futures Trading Commission (CFTC) dos Estados Unidos anunciou uma proposta de revisão de suas regras de gerenciamento de risco, para abordar especificamente os desafios apresentados pela volatilidade das criptomoedas e os riscos associados à custódia de ativos digitais de clientes.

A proposta, divulgada pela CFTC na última quinta-feira (1), convida o público a enviar comentários sobre possíveis mudanças no programa de gerenciamento de risco da indústria.

A comissária Christy Goldsmith Romero destacou em um comunicado que as tecnologias emergentes, como ativos digitais, inteligência artificial e serviços em nuvem, também são áreas que apresentam riscos significativos que devem ser abordados.

A CFTC reconhece a importância de se adaptar às novas realidades do mercado financeiro, especialmente no que diz respeito às criptomoedas e às tecnologias inovadoras que as acompanham. A volatilidade desses ativos e a necessidade de proteger os ativos digitais dos clientes são questões cruciais que requerem uma revisão das regras de gerenciamento de risco existentes.

Ao convidar comentários do público, a CFTC busca obter uma perspectiva abrangente e diversificada sobre as possíveis mudanças a serem implementadas. Isso permitirá que as regras sejam aprimoradas de forma adequada e que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e os riscos relacionados às criptomoedas.

A proposta da CFTC reflete o compromisso em manter a integridade e a estabilidade dos mercados financeiros, ao mesmo tempo em que incentiva a inovação e a adoção de novas tecnologias.

A revisão das regras de gerenciamento de risco é um passo importante para garantir que as empresas estejam preparadas para lidar com a volatilidade das criptomoedas e para proteger os interesses e os ativos de seus clientes.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.