sexta, 22 de novembro, 2024

Criptomoedas

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CoinEx Research divulga relatório mensal sobre mercado de criptomoedas em abril de 2024

Braço de pesquisa da CoinEx desenha cenário do setor após halving do Bitcoin (BTC)

quinta, 23 de maio, 2024 - 17:11

Redação MyCryptoChannel

A CoinEx Research, braço de pesquisa da exchange CoinEx, divulgou seu relatório macro mensal de abril de 2024 nesta quinta-feira (23), investigando a intrincada rede de desenvolvimentos que moldam o mercado de criptomoedas.  

A pesquisa mostrou impacto do quarto halving do Bitcoin (BTC), o surgimento do Runes Protocol e o leilão de Satoshi Épico conquistando os holofotes. “Apesar da atenção substancial conquistada, as tensões geopolíticas e as incertezas macroeconômicas dos EUA mantiveram o movimento direcional do Bitcoin em estado de antecipação”, diz o relatório.  

O halving do BTC aconteceu no dia 20 de abril de 2024 e mais de um mês após o evento, o preço do ativo está oscilando entre US$ 59 mil e US$ 73 mil. Em abril, os ETFs registraram saída líquisa de mais de US$ 340 milhões.  

“Em nossa visão, o mercado parece estar trocando tempo por espaço. Embora correções de curto prazo sejam possíveis devido a saídas de ETFs e ao adiamento dos cortes de taxa do Fed, acreditamos que a entrada de fundos institucionais e a melhoria dos fundamentos no setor de criptomoedas são inevitáveis no médio a longo prazo”, afirma os especialistas.  

Além disso, “após experimentar condições de mercado voláteis em março, a volatilidade do Bitcoin caiu rapidamente, alcançando níveis próximos aos vistos no início do ano”. A pesquisa estipula que o mercado tende a romper a faixa aproximadamente entre 15 e 40 dias após a estabilização da volatilidade depois de um período de oscilações.  

Nesse mesmo mês, a mineração do bloco de número 840 mil marcou o halving e a inclusão de um dos quatro “Epic Satoshis” no mercado. A CoinEx organizou o primeiro leilão para este satoshi, com participação significativa, o que levou a uma oferta vencedora por uma comunidade de NFT do Bitcoin chamada Blob. 

Com o quarto halving, o mercado também presenciou o nascimento do Runes Protocol. Os tokens Runes rapidamente capturaram a atenção do mercado, atingindo um valor de mercado de mais de US$ 900 milhões com mais de 450 mil detentores no dia 30 de abril. 

 Sobre outras criptomoedas, o Ethereum (ETH) registrou um nível mínimo de gas e um staking de ETH recorde. Já as altcoins ficaram estagnadas. Mas a CoinEx acredita “que o cenário cripto em abril destacou um mercado cauteloso, mas bem liquefeito, preparado para possíveis mudanças, dependendo de sinais econômicos e de negociação mais amplos”. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.