quinta, 28 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Como começar a investir em criptomoedas?

Confira passo a passo para expandir seu portfólio

sábado, 15 de julho, 2023 - 14:00

Redação MyCryptoChannel

César Felix, gerente de Customer Experience da NovaDAX

Atualmente, muitas pessoas buscam fontes alternativas para complementar a sua renda. Uma das primeiras opções vem à mente são investimentos no mercado financeiro. Sejam de renda fixa ou variável, as aplicações podem trazer retornos em curto, médio ou longo prazo, e são uma excelente maneira de conseguir aquele dinheiro extra.

Uma das alternativas do investidor são os investimentos em criptomoedas. Apesar de começar a ganhar notoriedade recentemente no Brasil, o mercado cripto segue crescendo cada vez mais. De acordo com o ranking Global Crypto Adoption Indexo, de 2022, o país é um dos cinco maiores mercados de criptomoedas do mundo, com cerca de 5% dos brasileiros investindo em moedas digitais.

Se você tem interesse em investir nesse mercado, mas não sabe como começar, criei esse guia com algumas dicas.

Primeiros passos

Um dos primeiros pontos para a pessoa que está iniciando é conhecer bem os conceitos básicos das criptomoedas. É muito importante saber o que são blockchains, como funcionam as movimentações de moedas digitais e os principais fatores que afetam seus valores, como anúncios econômicos, mudanças regulatórias ou desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo.

Além disso, as criptomoedas têm algumas características distintas em comparação a outros tipos de investimentos. Uma diferença significativa é que as criptomoedas tendem a ter volatilidade e flutuações de preços mais acentuadas em comparação a ativos tradicionais, por exemplo. Portanto, também é fundamental estar atento as notícias, não só sobre criptomoedas, mas sobre temas como política, economia e conflitos internacionais.

Tenha seus objetivos claros

Após conhecer melhor sobre criptomoedas e seu funcionamento, chegou a hora de pensar em um ponto-chave: seus objetivos. Cada pessoa possui um perfil de investimento, que vai de acordo com o seu momento de vida, recursos financeiros, personalidade e metas.

Isso irá definir sua estratégia de investimentos. Lembre-se de estabelecer metas realista e saiba que não existe uma fórmula mágica. Enquanto a maioria dos especialistas recomenda que o investimento em moedas digitais represente em torno de 2% da carteira, somente você sabe o quanto pode investir e de que maneira irá fazê-lo.

No entanto, é importante ressaltar que você deve investir apenas o dinheiro que está disponível após atender às suas necessidades básicas essenciais, mantendo assim um equilíbrio em sua vida financeira. Também é vital ter uma quantia reservada, especialmente ao lidar com investimentos de renda variável, como criptomoedas. Essa reserva servirá como uma medida de segurança que proporcionará maior tranquilidade ao operar nesse segmento.

Comece devagar

Chegou a hora de começar a investir e, assim como em todas as áreas da vida, a moderação e o equilíbrio são fundamentais. Comece sem pressa, investindo aos poucos e sem muitas moedas diferentes, para treinar e entender o funcionamento do mercado na prática.

É importante ter paciência e não se deixar levar pela pressa de obter resultados imediatos. Lembre-se: não existe lucro rápido. Ao iniciar sua jornada com quantias menores, você reduz o impacto financeiro caso ocorram perdas iniciais. Ao adotar uma abordagem gradual, você também terá a oportunidade de aprender com seus investimentos e ajustar sua estratégia ao longo do tempo.

Concentrar-se em menos moedas também é interessante, pois facilita a análise e a tomada de decisões. Dessa forma, você pode acompanhar melhor o desempenho e os desenvolvimentos de cada projeto, além de reduzir o risco de exposição a flutuações imprevistas.

Acompanhe suas criptos

Assim como em qualquer investimento de renda variável, é fundamental sempre monitorar seus ativos. Essa recomendação se torna ainda mais importante no universo de criptomoedas. Por serem ativos mais dinâmicos, é preciso monitorá-los e manter-se atento às movimentações do mercado.

Estar atento ajudará você a identificar oportunidades de compra ou venda, fazer ajustes em sua estratégia de investimento e gerenciar os riscos de forma mais eficaz. Tanto em momentos de alta quanto de queda, pode ser preciso comprar ou vender suas moedas.

Outra particularidade das criptomoedas é o fato delas não desvalorizarem e valorizarem necessariamente na mesma proporção. Cada token possui seu próprio ritmo, influenciado por fatores específicos, como desenvolvimentos tecnológicos, adoção, parcerias e notícias relacionadas ao projeto.

No entanto, é válido ressaltar que todas as moedas podem sofrer uma queda em conjunto caso ocorra uma grande movimentação no mercado do Bitcoin (BTC), a principal referência no mercado.

Escolha uma corretora segura

Investir em criptomoedas é uma atividade que apresenta características distintas em relação a outros ativos, mas, se realizada da maneira certa, pode trazer oportunidades de lucro significativas.

A maneira mais fácil e segura para iniciantes de se negociar criptomoedas é através de exchanges, que funcionam como corretoras de criptoativos, facilitando a compra e a venda de moedas digitais.

Dependendo da corretora, você pode acessar cotações, variações de preço e negociar uma grande variedade de moedas. Além disso, pagar compras com criptomoedas já vem se tornando uma realidade e muitas exchanges já disponibilizam a opção de se adquirir um cartão de crédito atrelado a conta do usuário para realizar pagamentos.

Para começar a investir em criptoativos, é essencial compreender cada criptomoeda, o mercado e suas variações, e sempre buscar conhecimento, se mantendo informado e estudando muito. Com uma abordagem cautelosa e uma compreensão adequada das criptomoedas, é possível explorar as oportunidades desse mercado emergente de forma mais segura e eficaz.

A opinião e as informações contidas neste artigo são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a visão da MyCryptoChannel

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

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Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.