quarta, 15 de janeiro, 2025

Criptomoedas

A+ A-

Como proteger seus investimentos em criptomoedas contra golpes e fraudes?

Especialista em consultoria blockchain e criptomoedas alerta sobre como evitar os perigos ao investir no mundo online

sexta, 07 de abril, 2023 - 16:00

Redação MyCryptoChannel

É notável que o mercado de criptomoedas cresceu aceleradamente no Brasil nos últimos anos e investe em diferentes setores, como esporte, lazer, cultura e até mesmo educação. O país movimentou cerca de US$ 140 bilhões em criptomoedas entre julho de 2021 e junho de 2022, segundo a plataforma Chainaysis. Pode-se perceber o grande potencial da tecnologia blockchain para os negócios e as empresas que vêm se tornando cada vez mais pertencentes à web3, a nova era da internet.

Com o avanço do setor, o interesse em investir no mercado também se multiplicou. “Aos entusiastas do mercado financeiro, é válido ressaltar a importância de estarem atentos às aplicações. Por mais que as criptomoedas sejam uma forma atraente de investimento, é importante ter cautela e estar bem informado antes de investir. Alguns investidores caíram em armadilhas por não se informarem adequadamente ou não tomarem as medidas básicas de segurança”, comenta Paulo Fernando Braga, CEO da Omega Investimentos, casa de investimentos em cripto e wealth tech especializada em consultoria de ativos digitais, blockchain e criptomoedas.

Investidores inexperientes estão mais sujeitos aos golpes e fraudes, mas os mais experientes também precisam estar atentos. Um levantamento da Soldius Labs apontou que, em 2022, foram realizados 15 golpes por hora envolvendo criptoativos e, com isso, entre janeiro e novembro, hackers roubaram cerca de US$ 4,3 bilhões em moedas digitais.

Braga ressalta: “Fica claro que a segurança é uma preocupação constante no mercado de criptomoedas, por isso, torna-se essencial que os investidores tomem medidas para estarem protegidos ao máximo”.

Criptomoedas

Marcelo Prata, do BBB25, teve ligação com esquema de criptomoedas

Participante foi líder regional da Unick Forex, pirâmide financeira que causou prejuízo bilionário

segunda, 13 de janeiro, 2025 - 17:38

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Polêmica com criptomoedas no BBB25W A Globo anunciou na última semana os participantes do Big Brother Brasil 25, que estreia nesta segunda-feira (13). Entre os selecionados está Marcelo Prata, de 38 anos, descrito pela emissora apenas como servidor público. 

No entanto, Prata foi um dos líderes regionais da Unick Forex, um esquema de pirâmide financeira que colapsou em 2019, causando prejuízo de R$ 12 bilhões a cerca de 1,5 milhão de pessoas, conforme dados da Polícia Federal (PF). 

Marcelo Prata BBB25 

Embora a emissora não tenha mencionado o envolvimento de Marcelo Prata no esquema em sua apresentação oficial, vídeos disponíveis na internet mostram o novo BBB promovendo a Unick Forex em eventos realizados no Amazonas.  

Em uma dessas gravações, Prata elogia a suposta credibilidade da empresa e destaca ganhos financeiros, chegando a afirmar que atraiu 15 mil pessoas para o negócio. 

A Unick Forex prometia lucros de até 33% ao mês por meio de investimentos em criptomoedas e forex, mas funcionava como uma pirâmide financeira, captando recursos de novos investidores para remunerar os antigos.  

Fundada por Leidimar Bernardo Lopes, preso em 2019, a empresa tinha sede em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e utilizava uma rede de líderes em todo o país para atrair vítimas, oferecendo comissões de 10% por cada novo investimento. 

Defesa do participante 

Em nota, a assessoria de Marcelo Prata afirmou que, apesar de ter divulgado o esquema, ele também foi uma vítima.  

“Marcelo, assim como milhares de pessoas, foi lesado por ter investido de boa-fé na Unick Forex. Ele amargou prejuízos financeiros e morais, sendo induzido a erro por empresários de má-fé e influenciadores que promoviam a empresa.” 

Além disso, a Globo informou que a participação dos novos integrantes passou por uma investigação social rigorosa e que Marcelo não possui antecedentes criminais ou condenações judiciais. 

Operação desmantelou a Unick Forex 

Em 2018, a Unick Forex entrou na mira da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por atuar sem autorização.  

Mesmo após ser proibida de captar novos investidores, a empresa continuou operando até ser desmantelada em 2019, durante a Operação Lamanai, da PF.  

Na ocasião, 15 pessoas foram indiciadas por crimes contra o sistema financeiro e formação de organização criminosa, mas Marcelo Prata e outros líderes regionais não foram formalmente acusados. 

 

Criptomoedas

Criptomoedas no Brasil: Entrada líquida de R$ 132 milhões

Relatório da CoinShares destaca entrada líquida de US$ 21,9 milhões no Brasil, enquanto o mercado global registra saídas líquidas

segunda, 13 de janeiro, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O mercado de criptomoedas continua a atrair atenção em 2025. De acordo com o relatório da CoinShares, o Brasil registrou entradas líquidas de US$ 21,9 milhões, equivalentes a R$ 132 milhões, acumuladas até a última sexta-feira (10).  

Contexto global  

Globalmente, o setor de criptoativos enfrentou entradas líquidas alcançando apenas US$ 48 milhões.  

Este movimento contrastou com o início da semana, quando foram registrados fluxos positivos de cerca de US$ 1 bilhão, que rapidamente se reverteram em saídas líquidas de aproximadamente US$ 940 milhões após a divulgação de dados econômicos dos EUA.  

Essa tendência alertou os investidores para a inflação e o impacto potencial da nova administração nos Estados Unidos sob Donald Trump. Por isso, eles atuaram com maior cautela na última semana.  

Quais criptomoedas valorizaram na última semana?  

Entre os criptoativos, o Ethereum (ETH) liderou as saídas líquidas com US$ 255,6 milhões, enquanto Bitcoin (BTC), XRP e Solana (SOL) demonstraram entradas líquidas de US$ 214 milhões, US$ 41,2 milhões e US$ 23,1 milhões, respectivamente.  

Outras altcoins como Aave, Stellar e Polkadot também chamaram a atenção, alcançando entradas líquidas de US$ 2,9 milhões, US$ 2,7 milhões e US$ 1,6 milhão. 

Movimentações de outros países 

Além do Brasil, outros países como EUA, Canadá e Austrália mostraram interesse no setor de criptomoedas com entradas líquidas de US$ 79 milhões, US$ 37,1 milhões e US$ 10,3 milhões, respectivamente. 

 Na contramão, Suíça, Hong Kong e Suécia registraram grandes saídas líquidas, com valores de US$ 85,3 milhões, US$ 36,6 milhões e US$ 33,2 milhões. 

Desempenho de ETFs  

A BlackRock liderou com US$ 622 milhões em entradas líquidas, destacando-se com o iShares Bitcoin Trust e iShares Ethereum Trust, que somaram US$ 497,6 milhões e US$ 124,1 milhões, respectivamente.  

Outros fundos como 2X Bitcoin Strategy e Fidelity Wise Origin Bitcoin também tiveram entradas líquidas de US$ 43,4 milhões e US$ 41,8 milhões. 

Ativos sob gestão  

Com um total global de ativos sob gestão (AuM) de US$ 153,19 bilhões, o Brasil ocupa a sexta posição com US$ 1,37 bilhão investido.