quinta, 21 de novembro, 2024

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Conheça opiniões dos candidatos a presidência dos Estados Unidos sobre criptomoedas

Biden é cauteloso, enquanto Trump e DeSantis são mais favoráveis

terça, 19 de dezembro, 2023 - 16:05

Redação MyCryptoChannel

A eleição presidencial dos Estados Unidos em 2024 está se aproximando e os candidatos já estão começando a apresentar suas posições sobre uma variedade de questões, incluindo as criptomoedas.

 

 

Até o momento, as opiniões dos candidatos sobre criptomoedas são bastante divergentes. Alguns, como o atual presidente Joe Biden, adota uma postura mais cautelosa sobre o assunto. Porém, o governo sofre criticas sobre a regulamentação do setor por meio da Comissão de Valores Mobiliários (SEC).

 

Joe Biden - Democrata 

O 46º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é o principal candidato do partido democrata para participar das eleições de 2024. O político já pediu o corte de algumas brechas fiscais que auxiliam os investidores criptos no país. 
 

 

Além disso, ele também foi contra fechar um acordo do teto de dívida com os republicanos. Para ele, isso poderia proteger “ricos fraudadores de impostos e comerciantes de criptomoedas.”

 

Donald Trump - Republicano 

Apesar de acusações recentes, o ex-presidente Donald Trump é o candidato favorito dos republicanos para assumir a Casa Branca novamente. Trump já disse que não era fã do Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas por não considerar que são direito. 

 

O político destacou em um post no X, antigo Twitter, em julho de 2019, que “criptoativos não regulamentados podem facilitar comportamentos ilegais, incluindo comércio de drogas e outras atividades ilegais”. 

 

 

Porém, Trump também já assumiu que realizou diversos investimentos na área. Em relatório publicado em julho de 2023, o bilionário teria entre US$ 250 mil e US$ 500 mil em Ethereum (ETH). Em agosto, foi noticiado que ele possui carteira digital com US$ 1 milhão em ETH.
 

Vivek Ramaswamy - Republicano

O republicano Vivek Ramaswamy se difere de seus concorrentes e já revelou ser favorável dos ativos digitais. Durante a conferência Bitcoin 2023, o empresário anunciou que as doações da campanha presidencial poderiam ser feitas com Bitcoin. 

 

 

Ele também destacou que o BTC não deve ser considerado valor mobiliário, pois é “finito em sua quantidade, não há um emissor. Nunca deveria ter sido tratado como um valor mobiliário sob as leis de valores mobiliários atuais”.

 

Dean Philips - Democrata

Para o democrata Dean Phillips existem "muito poucos" membros no Congresso que entendem dos criptoativos. O candidato, que disputa com Biden pela nomeação do partido, discursou no Fórum Presidencial de Cripto em New Hampshire em 11 de dezembro. Mas mesmo sendo a favor desse mercado, ele afirmou que nunca investiu em ativos digitais. 

 

Phillips destacou que  não "sabe tudo" sobre o setor, mas se posicionou contra as opiniões de Trump e Biden para as criptomoedas. “Os dois principais candidatos agora, tanto à esquerda quanto à direita, para a presidência dos EUA, não estão absolutamente em posições para entender, nos preparar para isso, antecipar e nos liderar para o próximo século”.

 

Ron DeSantis - Republicano 

 

O governador da Flórida, Ron DeSantis, envolvido em diversas polêmicas no estado, revelou um posicionamento a favor das criptomoedas. Durante o anúncio de sua candidatura em maio, o político disse que iria proteger o Bitcoin (BTC). 

 

Ele também destacou que os reguladores estão impedindo que as pessoas operam nesse setor. Além disso, ele propôs para a Flórida receber impostos estaduais do governo através das criptomoedas. Porém, DeSantis se mostrou contrário de uma moeda digital do banco central (CBDC).

       

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.