sexta, 29 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Consumidores denunciam plataformas de mídia social por promoção enganosa de criptoativos na Europa

Reclamação conjunta do BEUC solicita medidas concretas para combater essa problemática

sexta, 09 de junho, 2023 - 15:37

Redação MyCryptoChannel

O BEUC, um grupo europeu de consumidores, apresentou uma reclamação formal à Comissão Europeia e às autoridades do consumidor contra as populares plataformas de mídia social Instagram, YouTube, TikTok e Twitter. A alegação central é que essas plataformas estão facilitando a promoção enganosa de criptoativos, o que expõe os consumidores a riscos financeiros significativos.

De acordo com o BEUC, a proliferação de anúncios enganosos relacionados a criptomoedas nas plataformas de mídia social está se tornando uma preocupação crescente. Consumidores desinformados são atraídos por promessas de ganhos rápidos e retornos financeiros substanciais, muitas vezes por meio da influência de pessoas conhecidas como influenciadores digitais. No entanto, esses anúncios podem levar a golpes financeiros e perdas consideráveis para os consumidores.

A reclamação conjunta do BEUC, apoiada por grupos de consumidores em diversos países europeus, solicita medidas concretas para combater esses problemas. Eles pedem à Rede de Cooperação de Proteção ao Consumidor que colabore com as Autoridades Europeias de Supervisão para implementar políticas de publicidade mais rígidas que evitem a promoção paga de golpes envolvendo criptomoedas. Além disso, o BEUC destaca a necessidade de regulamentações mais robustas e transparência nas atividades de influenciadores que promovem criptoativos.

Essa ação busca proteger os consumidores europeus e garantir que as plataformas de mídia social assumam a responsabilidade de prevenir a disseminação de informações enganosas relacionadas a criptomoedas. O resultado desse processo pode ter implicações significativas nas políticas de publicidade e na regulação do setor, visando proteger os consumidores de possíveis fraudes e golpes.

 

 

 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.