O mercado de criptomoedas continua a atrair atenção em 2025. De acordo com o relatório da CoinShares, o Brasil registrou entradas líquidas de US$ 21,9 milhões, equivalentes a R$ 132 milhões, acumuladas até a última sexta-feira (10).
Contexto global
Globalmente, o setor de criptoativos enfrentou entradas líquidas alcançando apenas US$ 48 milhões.
Este movimento contrastou com o início da semana, quando foram registrados fluxos positivos de cerca de US$ 1 bilhão, que rapidamente se reverteram em saídas líquidas de aproximadamente US$ 940 milhões após a divulgação de dados econômicos dos EUA.
Essa tendência alertou os investidores para a inflação e o impacto potencial da nova administração nos Estados Unidos sob Donald Trump. Por isso, eles atuaram com maior cautela na última semana.
Quais criptomoedas valorizaram na última semana?
Entre os criptoativos, o Ethereum (ETH) liderou as saídas líquidas com US$ 255,6 milhões, enquanto Bitcoin (BTC), XRP e Solana (SOL) demonstraram entradas líquidas de US$ 214 milhões, US$ 41,2 milhões e US$ 23,1 milhões, respectivamente.
Outras altcoins como Aave, Stellar e Polkadot também chamaram a atenção, alcançando entradas líquidas de US$ 2,9 milhões, US$ 2,7 milhões e US$ 1,6 milhão.
Movimentações de outros países
Além do Brasil, outros países como EUA, Canadá e Austrália mostraram interesse no setor de criptomoedas com entradas líquidas de US$ 79 milhões, US$ 37,1 milhões e US$ 10,3 milhões, respectivamente.
Na contramão, Suíça, Hong Kong e Suécia registraram grandes saídas líquidas, com valores de US$ 85,3 milhões, US$ 36,6 milhões e US$ 33,2 milhões.
Desempenho de ETFs
A BlackRock liderou com US$ 622 milhões em entradas líquidas, destacando-se com o iShares Bitcoin Trust e iShares Ethereum Trust, que somaram US$ 497,6 milhões e US$ 124,1 milhões, respectivamente.
Outros fundos como 2X Bitcoin Strategy e Fidelity Wise Origin Bitcoin também tiveram entradas líquidas de US$ 43,4 milhões e US$ 41,8 milhões.
Ativos sob gestão
Com um total global de ativos sob gestão (AuM) de US$ 153,19 bilhões, o Brasil ocupa a sexta posição com US$ 1,37 bilhão investido.