sexta, 29 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Cuscal impõe novas restrições bancárias a exchanges de criptomoedas na Austrália

Indústria blockchain do país manifestou sua oposição às recentes restrições impostas aos pagamentos de criptos e convocou uma reunião em 27 de junho

terça, 20 de junho, 2023 - 11:16

Redação MyCryptoChannel

O provedor de pagamentos Cuscal, em parceria com a Zepto, implementou recentemente restrições bancárias que afetaram as exchanges de criptomoedas na Austrália, conforme anunciado em comunicado que criticou a ação da Blockchain Australia, um órgão da indústria no país.

No mês passado, a Cuscal interrompeu os serviços de pagamento para a Binance Australia, o que levou a Binance a anunciar que não poderia mais facilitar transferências bancárias em dólares australianos por meio do PayID, atribuindo a responsabilidade à Cuscal, embora sem mencionar o nome da empresa.

A indústria de blockchain na Austrália manifestou sua oposição às recentes restrições impostas pelos bancos locais aos pagamentos de criptos e convocou uma reunião em 27 de junho, convidando a Cuscal, outras plataformas e representantes do governo para discutir o assunto.

A CoinDesk teve acesso a um documento intitulado "Pesquisa de conformidade Zepto para trocas de moeda digital (DCE)", que apresentava as supostas "restrições". Segundo a pesquisa realizada pela Zepto, as exigências visam implementar controles apropriados para proteger os usuários dos serviços contra fraudes, estabelecendo um prazo até 21 de junho para as exchanges responderem às medidas.

Essas restrições impostas pela Cuscal estão gerando debates acalorados na indústria de criptomoedas da Austrália, com as exchanges e outras partes interessadas buscando soluções para contornar as barreiras financeiras.

A falta de serviços bancários adequados afeta diretamente a operação das exchanges e pode impactar negativamente o mercado digital no país. A mesa redonda agendada para junho será uma oportunidade crucial para discutir alternativas e encontrar soluções que beneficiem tanto as exchanges quanto os usuários de criptomoedas na Austrália.

 

 

 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.