quinta, 28 de novembro, 2024

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Democratas não apoiam projeto de estrutura das criptomoedas nos Estados Unidos

Projeto de lei foi apresentado na quinta-feira (21)

sexta, 21 de julho, 2023 - 19:25

Redação MyCryptoChannel

Na quinta-feira (21), os republicanos do Comitê de Agricultura da Câmara dos Estados Unidos apresentaram a Lei de Inovação e Tecnologia Financeira para o Século 21. Porém, a iniciativa não foi bem recebida pelos democratas, que acusaram os legisladores de priorizarem às indústrias na regulamentação. 

A proposta define a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) como a nova responsável pelo controle dos ativos digitais nos Estados Unidos. Além de definir os ativos digitais como commodities. Em informativo publicado com a lei, os responsáveis pela lei afirmaram que cerca de 70% de todos os tokens criptográficos devem ser considerados como commodities. 

Um dia depois da apresentação do projeto de lei, a professora Hilary Allen, da American University Washington College of Law, manifestou sua preocupação com a rapidez na busca por regulamentação e questionou se a criptografia necessita de um conjunto exclusivo de regras. Além disso, democratas também compartilharam o mesmo sentimento em suas redes sociais.

“Em vez de se concentrar em questões urgentes de #FarmBill , os republicanos da Câmara estão correndo para fornecer uma esmola às bolsas de criptomoedas , Wall Street e capitalistas de risco do Vale do Silício às custas dos consumidores americanos e investidores de varejo”, afirmava o tweet. 

A discussão gira em torno do órgão regulador adequado para supervisionar o setor cripto. Allen argumenta que a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) é a entidade adequada para monitorar a indústria, pois pode garantir a segurança dos ativos dos clientes e coibir esquemas fraudulentos, como o "pump and dump". Segundo ela, a regulação adequada por parte da SEC é essencial para evitar a criação de ativos fictícios e o aumento especulativo de sua avaliação.
 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.