terça, 26 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Departamento do Tesouro dos EUA define "corretor" para criptomoedas e introduz novo formulário

Medida visa sanar a controvérsia sobre a adequação das versões existentes dos formulários fiscais dos EUA para os contribuintes envolvidos com criptos

sexta, 25 de agosto, 2023 - 10:13

Redação MyCryptoChannel

A aguardada decisão sobre a definição de "corretor" no contexto da indústria de criptomoedas finalmente veio à luz por meio de um comunicado oficial do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Essa medida delineia as responsabilidades fiscais das empresas e investidores no universo das criptomoedas, e termina em anos de incerteza em torno das obrigações tributárias para plataformas descentralizadas e mineradores.

 

Nesta sexta-feira (25), o Departamento do Tesouro divulgou uma proposta de quase 300 páginas, como resposta direta à Lei de Investimentos e Empregos em Infraestrutura de 2021. O documento delimita que casas de câmbio de criptomoedas centralizadas, processadores de pagamento, provedores de carteira hospedada, algumas bolsas descentralizadas e entidades que realizam resgates de tokens criptográficos por eles criados, estarão agora sujeitas às obrigações declarativas em relação aos impostos.

 

Um aspecto de destaque é a introdução do formulário fiscal 1099-DA, projetado especificamente para corretores atuantes no setor de criptomoedas. Essa medida visa sanar a controvérsia sobre a adequação das versões existentes dos formulários fiscais dos EUA para os contribuintes envolvidos com criptos.

 

No entanto, a orientação proposta também lança luz sobre nuances. Os mineradores de criptomoedas estão excluídos das novas regras fiscais, reconhecendo a natureza distinta de sua atividade. Em contrapartida, plataformas financeiras descentralizadas receberam atenção diferenciada. Segundo o comunicado, "algumas" destas plataformas não serão isentas das obrigações fiscais, o que abre espaço para mais discussões em torno da aplicação prática dessas regulamentações.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.