quinta, 28 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Deputado dos EUA pede à SEC esforços regulatórios no setor de criptomoedas

Ritchie Torres espera que Comissão de Valores Mobiliários reveja esforços e redirecione recursos para perseguir de forma mais eficaz maus atores no mercado de criptomoedas

terça, 18 de julho, 2023 - 14:51

Redação MyCryptoChannel

O deputado Ritchie Torres está pressionando a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos para reavaliar sua abordagem regulatória no setor de criptomoedas. Após uma decisão dividida de um juiz na semana passada em uma disputa em andamento entre o Ripple Labs e o regulador, Torres enviou uma carta ao presidente da SEC, Gary Gensler, solicitando uma revisão das estratégias regulatórias da agência em relação aos criptoativos.

Como membro do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, responsável pela supervisão da SEC, Torres espera que a agência reveja seus esforços regulatórios e redirecione seus recursos para perseguir de forma mais eficaz os maus atores no mercado de criptomoedas.

"A regulamentação das criptomoedas pela aplicação teve um dia terrível no tribunal. À luz da decisão histórica do SDNY no caso Ripple, a SEC deve reavaliar seu ataque regulatório imprudente à indústria", ressalta Torres no Twitter.

A decisão do juiz na disputa entre o Ripple Labs e a SEC trouxe à tona questões sobre a abordagem regulatória da agência em relação às criptomoedas. Diante de uma indústria em constante evolução, as autoridades reguladoras estão enfrentando desafios para encontrar o equilíbrio entre a proteção dos investidores e a promoção da inovação no setor.

Com o mercado de criptomoedas ganhando cada vez mais relevância e atraindo a atenção de investidores institucionais, é fundamental que as agências reguladoras conduzam suas ações de forma transparente e eficiente. A reorientação dos esforços da SEC, conforme sugerido por Torres, pode ajudar a garantir uma abordagem mais eficaz no combate a práticas fraudulentas e atividades ilegais no setor de criptoativos.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.