quinta, 21 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Eleições de 2024 e criptomoedas: Expectativas altas para Bitcoin e Ethereum

A disputa entre Trump e Kamala Harris pode favorecer regulação e valorização das criptomoedas

quarta, 30 de outubro, 2024 - 14:42

Redação MyCryptoChannel

O mercado de criptomoedas está otimista quanto à trajetória do Bitcoin (BTC) e outras altcoins, especialmente diante do cenário eleitoral americano de 2024.  

Com a votação marcada para 5 de novembro, as expectativas são de que uma maior clareza regulatória impulsione o mercado, segundo Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise.  

Para Hougan, essa evolução regulatória será positiva para o Bitcoin e, especialmente, para outras criptomoedas como o Ethereum, independentemente de uma vitória de Donald Trump ou Kamala Harris. 

A valorização do Bitcoin, que vem se aproximando de novas máximas, é parcialmente atribuída à proximidade das eleições nos Estados Unidos.  

Hougan comentou que, embora a moeda digital mostre certa preferência por uma vitória republicana, ela tem independência em relação ao governo.  

“No curto prazo, a criptomoeda favorece uma vitória de Trump em vez de uma vitória de Kamala, mas, na verdade, o Bitcoin não precisa de Washington para ter sucesso”.  

"As instituições estão se movendo para o espaço, a adoção está aumentando, os fluxos de ETF estão acontecendo. Acho que vamos mais alto de qualquer maneira."", disse ele ao Yahoo Finance. 

Expectativa do mercado de criptomoedas e pesquisas eleitorais 

O aumento de 70% nas chances de vitória de Trump na Polymarket, plataforma de apostas, reflete a inclinação do mercado, enquanto Kamala apresenta as menores probabilidades desde sua candidatura.  

Segundo analistas da Presto, a vitória republicana poderia abrir caminho para a aprovação de leis que beneficiariam o mercado de criptomoedas, com impacto direto para o Ethereum e outras altcoins.  

O mercado espera uma alta maior das altcoins, como o Ethereum, caso Trump vença, pois elas estão mais expostas a riscos regulatórios do que o Bitcoin, avaliou Hougan. “Mas, independentemente disso, acho que ambas estão subindo”.  

Impacto da clareza regulatória para o mercado 

A maior clareza regulatória, que já beneficia o Bitcoin graças à classificação de commodity pela SEC e CFTC, poderia impulsionar o crescimento institucional e fortalecer o mercado, avalia Hougan.  

"A adoção de ETFs de Bitcoin é um exemplo de como a clareza regulatória facilita a entrada de instituições no mercado cripto. Esse cenário é menos favorável para outras moedas digitais que ainda enfrentam incertezas jurídicas", apontou o executivo. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.