O interesse crescente na utilização de bots de negociação no Telegram, tais como Bolt, Swipe, Unibot e WagieBot, chamou a atenção de muitos entusiastas, mas também gerado preocupações quanto à sua segurança.
De acordo com dados da Dune Analytics, desde maio, mais de 63 mil usuários de criptomoedas realizaram negociações, totalizando aproximadamente US$ 186 milhões por meio de bots. A facilidade de uso e a execução ágil das transações em exchanges descentralizadas vinculadas ao Telegram têm atraído muitos traders ansiosos por comprar e vender moedas rapidamente.
No entanto, o rápido crescimento dessa atividade tem levantado questões críticas, principalmente relacionadas à segurança dos ativos dos usuários. Embora negociar com os bots seja tão simples quanto enviar uma mensagem, sua segurança tem sido alvo de críticas por especialistas do setor de criptomoedas.
Os bots operam com base em regras predefinidas e são capazes de identificar comandos de negociação e executá-los automaticamente. Isso agiliza o processo de negociação, mas também expõe os usuários a potenciais vulnerabilidades.
Os especialistas destacam que a segurança desses bots é uma das mais deficientes no universo das criptomoedas. Embora a automação ofereça praticidade e eficiência para os traders, também aumenta a probabilidade de exposição a riscos, como possíveis ataques cibernéticos e falhas no sistema.
Nesse sentido, investidores e traders são aconselhados a considerar cuidadosamente os riscos envolvidos antes de confiar seus ativos a esses bots de negociação. Medidas adicionais de segurança, como autenticação de dois fatores e senhas fortes, podem ajudar a mitigar algumas dessas preocupações, mas a cautela ainda é fundamental.
O rápido avanço da tecnologia no mercado cripto demanda uma atenção redobrada à segurança, e a comunidade está atenta para encontrar soluções que garantam maior proteção aos usuários. A exploração desses bots deve ser acompanhada de uma compreensão abrangente das suas funcionalidades e dos possíveis riscos envolvidos.