sábado, 30 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Estudo recomenda que criptomoedas sejam tratados como valores mobiliários na União Europeia

Relatório chega em um momento crucial, enquanto bloco finaliza regulamentação do MiCA

quinta, 01 de junho, 2023 - 09:41

Redação MyCryptoChannel

Um estudo encomendado por legisladores do Parlamento Europeu e publicado na terça-feira destaca a importância de tratar os criptomoedas como valores mobiliários por padrão. Além disso, o estudo sugere que as organizações autônomas que governam as finanças descentralizadas (DeFi) recebam status legal na União Europeia.

O relatório chega em um momento crucial, pois a União Europeia está finalizando sua regulamentação do MiCA e considerando a necessidade de cobrir áreas adicionais, como DeFi, staking e tokens não fungíveis (NFTs).

Segundo o estudo, todos os criptoativos devem ser considerados títulos transferíveis por padrão. Isso implica que esses ativos sejam sujeitos às rígidas regras de governança e autorização da União Europeia, que já se aplicam a ações e títulos tradicionais. A menos que um regulador nacional indique o contrário, essa seria a abordagem padrão para a classificação dos ativos.

A recomendação do estudo reflete a crescente necessidade de regulamentação e supervisão no mercado de criptomoedas. À medida que a indústria amadurece e se expande, é crucial estabelecer diretrizes claras para proteger os investidores e promover a integridade dos mercados.

A União Europeia está se esforçando para acompanhar o ritmo das inovações no setor de criptomoedas, buscando equilibrar a proteção dos consumidores e a promoção da inovação. A regulamentação abrangente e a definição de um quadro legal claro são fundamentais para criar um ambiente seguro e confiável para as atividades de criptos na UE.

À medida que a regulamentação evolui, os participantes do mercado, incluindo empresas de criptomoedas e investidores, devem se manter atualizados sobre as mudanças nas políticas e garantir a conformidade com as novas regras. A transparência e a conformidade são fatores-chave para construir uma indústria sustentável e confiável.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.