terça, 26 de novembro, 2024

Criptomoedas

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FBI confisca quase US$ 1,7 milhão em criptomoedas nos EUA

Uma característica notável das apreensões recentes é a presença substancial de stablecoins entre os ativos confiscados

segunda, 21 de agosto, 2023 - 11:34

Redação MyCryptoChannel

Nos últimos meses, o Federal Bureau of Investigation (FBI) tem intensificado seus esforços para combater atividades ilícitas relacionadas a criptomoedas. De acordo com um relatório divulgado pela agência nesta segunda-feira (21), impressionantes US$ 1,7 milhão em ativos digitais foram confiscados entre março e julho deste ano, refletindo uma ação contundente contra crimes financeiros envolvendo criptoativos.

 

A distribuição geográfica dos ativos apreendidos aponta para a Flórida e a Virgínia como os estados com o maior volume de criptomoedas confiscadas. Essa revelação demonstra que a adoção e o uso de criptos em operações ilegais não estão restritos a nenhuma região específica dos Estados Unidos.

 

Uma característica notável das apreensões recentes é a presença substancial de stablecoins entre os ativos confiscados. Em um caso registrado, aproximadamente US$ 469 mil em DAI foram apreendidos no Distrito Leste da Virgínia. Embora oito incidentes tenham sido listados com relação à apreensão de Tether (USDT), nenhuma apreensão de USD Coin (USDC)  foi mencionada.

 

Além das stablecoins, outras criptomoedas também foram objeto de confisco pelo FBI. Entre elas, destaca-se o confisco de US$ 147 mil em Bitcoin (BTC) e US$ 20 mil em Monero (MRX). Curiosamente, altcoins emergentes como Solana e Cardano também foram mencionadas na notificação de propriedade confiscada, indicando que o escopo das operações da agência é abrangente e abarca diversas moedas.

 

Surpreendentemente, até as meme coins, ou seja, criptomoedas originárias de memes, encontraram seu lugar entre os ativos apreendidos pelo FBI. Um exemplo notável é o confisco de US$ 200 em Dogecoin (DOGE), evidenciando como os criminosos tentam explorar até mesmo as formas mais exóticas de criptoativos.

 

Esses recentes esforços do FBI ressaltam a necessidade contínua de regulamentação e fiscalização no espaço das criptomoedas, especialmente quando se trata de prevenir atividades ilegais e lavagem de dinheiro. O crescente volume de ativos confiscados também destaca a evolução das táticas dos criminosos e a importância de agências governamentais na contenção dessas ameaças.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.